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Artigos-->AS DIFÍCEIS TAREFAS DE UM ESCRITOR -- 21/06/2003 - 20:23 (medeiros braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acabo de escrever um livro. Trata-se de um romance, intitulado “INSURREIÇÃO NO CAMPO”. Ele conta a história de uma classe massacrada: os pequenos produtores rurais. Empobrecidos pelo processo histórico da troca desigual, os seus atores começam a externar as suas insatisfações, procuram se organizar a partir da discussão/conscientização e passam a lutar, coletivamente, por melhores condições de vida, chegando ao enfrentamento com o poder constituído e grandes latifundiários que nada têm a ver com agricultura.

Mas, o livro não é todo protesto. Ele mostra o lado bom do cotidiano rural. Até porque eu considero o campo, pela sua beleza e pureza, como sendo um paraíso se comparado às periferias urbanas. Através das discussões, o livro trata da questão ambiental, as queimadas, a adubação orgânica, da questão social, sindical, política e da cultura popular.

Pois, bem. Enviei a várias editoras alguns capítulos, e a resposta era quase sempre a mesma: “infelizmente, a nossa linha editorial na segue esTe tema, digamos, político”. Ora, mas o que fazemos na vida senão política? Uma delas até que não foi muito desanimadora, pois, afirmou haver gostado muito do meu estilo e que se eu tivesse outro trabalho que não fosse político, que lhe remetesse os originais. Uma outra, de grande projeção nacional, pediu que eu remetesse os originais e até hoje não deu resposta.

Aconteceu, porém, que eu banquei a edição de 500 exemplares. O livro tem uma apresentação gráfica excelente, com capa ilustrada a quatro cores. O problema é que livrarias que vendem livros aqui são contadas nos dedos da mão. No corpo-a-corpo vou comercializando cerca de 150 livros. Gratuitamente, pessoas de nível superior têm dado boas referências. Um jornalista de renome me informou que gostou muito do meu trabalho e que escreveu uma matéria sobre o mesmo.

O problema agora está na divulgação e, principalmente, na distribuição. O que fazer, então? A verdade é que “estamos no mato sem cachorro!”



Obs. Quem desejar conhecer algum capítulo do romance, remeterei com grande prazer.

Caso alguém pretenda emitir a sua opinião, remeta para o e-mail:

medeirosbragab@bol.com.br



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