Um arcebispo da Igreja Católica, um pastor representante das Igrejas Evangélicas e um rabino representando diversas Sinagogas, resolveram marcar um encontro para discutirem o que fazer com o dinheiro do dízimo e de outras doações.
O primeiro orador foi o arcebispo.
— Irmãos, uma vez por mês, levo todo o dinheiro arrecado para uma sala lá da Cúria. No piso da sala tem uma faixa pintada de branco dividindo-a no meio. Fico com os pés bem cima da risca, depois de retirar o dinheiro de um grande saco, vou jogando tudo para o ar. O que cair do lado direito é de Deus! E o que cair do lado esquerdo, é da Santa Madre Igreja. É do homem!
O segundo foi o pastor.
— Aleluia! Aleluia!. O meu procedimento é quase igual ao do irmão arcebispo. Vou uma vez por mês numa sala reservada no maior Templo que temos. Nesta sala, bem no meio, há um circulo pintado de verde, a cor da esperança. Fico bem no centro do circulo e vou pegando o dinheiro de uma grande mala, atirando tudo para o ar. O que cair dentro do circulo é de Nosso Senhor Jesus Cristo. E, o que cair fora do circulo é do homem! É nosso.
Chegou a vez do rabino.
— Minhas querridas ermãos. Eu fazer quase o mesma coisa, mas um pouca diferrente. Quanda termina a última Sabat da mês, eu vai numa sala sem janelas da sinagoga, apaga todas os luzes, pra não ter muita prejuiza, e abro a cofre bem na meio do sala. Também vou jogando toda a dinheira pro ar. O que Deus pegar é dele! Quando termina, acenda a luz e recolho o que sobrou na chão. O dinheiro da chão é da povo de Israel. É da homem!.
Aleluia irmãos!