Eu canto e meu canto basta,
se alastra,
perpétuo.
Na torre o sino estonteia
e a aranha faz teia
inerte.
É simples
e encanta quem canta
e ouve
e não vê.
É belo, sincero,
é vibrante,
é gigante
no coração do amante,
da mãe do menino,
que chora seu hino,
de fome. |