186 usuários online |
| |
|
Poesias-->O centralizador -- 11/12/1999 - 15:54 (Max Diniz Cruzeiro) |
|
|
| |
Homem, és senão,
um mero espectro do primitivo elo
perdido no espaço.;
sombra da fuligem escarrada
na imperfeição periférica da vida relutante
de infindas formas variantes,
sobrevindas da essência proliferante do nada.
Mamífero.;
de bípedes deslocamentos homocêntricos
em torno de ciclos geocêntricos
de um universo em expansão.
Lúgubre pedaço de fragmentos em vasos sangüíneos
a espalhar temor e devastação
numa vida macrobiótica
na busca do lixo das sensações e emoções pueris
da futilidade esculpida na pequenez de suas preocupações.
Limbo do universo,
a se vangloriar de seus ignóbius achados
de uma realidade palpável distante não menos,
do que a um palmo da face distorcida
de uma vil realidade cósmica.
Semente expelida,
de um erro não planejado
dos construtores do universo,
mas que carrega a esperança de que tudo se arranje
na destruição de si mesma,
ou na fria agonia da eternização de seus temores.
|
|