Ela sai a noite, e observa o céu,
e seus olhos medem a distancia
de seus dedos até as estrelas,
e ver que é muito mais próximo
do que sua agonia e sua solidão.
Entra no banheiro se olha no espelho,
tentar animar a sua cara triste,
banha seu corpo como se fosse
a ultima vez.
Sua loucura chega ao limite e
suas esperanças
voam como um pássaro
ao raiar do dia.
Maria Regina procura a morte,
como se fossem velhos amigos,
talvez com medo das pessoas,
da vida ou de si mesmo, pensando
apenas em nunca mais lutar sozinha,
ou chorar para quem nunca deram a mínima.
L. Sócrates
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