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Contos-->A MInha Amiga Jandira -- 01/12/2023 - 08:00 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 



Toda criança sempre sonha em ter uma bicicleta, pois é um tipo de veículo que as fascina pela sensação de liberdade que ele proporciona.
Assim quando o meu irmão mais velho recebeu de presente uma, foi a maior alegria, como eu ainda era muito pequeno, só cabia a mim sentar na “ponga” e aproveitar a viagem, o que não era tão legal para ele, pois tinha que pedalar em dobro, e para acompanhar os colegas ficava muito difícil, mas eu não o largava,só queria ir junto para apreciar as aventuras pueris.
Quando passávamos o verão em Itaparica então, era uma coqueluche, grupos e mais grupos na “magrela” onde formavam-se turmas, paqueras e muita diversão à solta.
Uma certa noite, meu irmão saiu escondido para encontrar a turma ficando eu desesperado por não ter ido, um tempo depois chega ele carregado, porque tinha subido o meio fio indo terminar no chão, numa dessas peripécias de criança.
Logo, logo chegou a minha vez de ganhar uma, o que foi muito legal, contudo para aprender deu uma mão de obra, meu pai segurava atrás para tentar me equilibrar, mas nada, o tempo foi passando e aos poucos eu fui aprendendo, até que um certo dia consegui sair pedalando pelas ruas desta cidade-verão, mas não era fácil, porque sempre havia algo para levar uma queda, os primeiros dias chegava a levar cinqüenta quedas.
Teve uma vez que uma gorda me atropelou, isso mesmo! Porque quando estava passando me bati com ela, ela ficando em pé e eu caí, sendo socorrido por esta senhora que se chamava Jandira, que sempre lembra  do fato, fazendo assim uma boa amizade, sendo assim comecei a chamar minha bicicleta de Jandira, o que tornou um fato até engraçado, pois foi uma homenagem que fiz à sua pessoa.
Assim eu já participava das turmas de bicicleta junto com meu irmão, andávamos a cidade toda, sempre procurando novas aventuras.
Quando voltava para Salvador, Jandira vinha no porta-malas toda dobradinha, e sempre que mencionava o nome da minha amiga, gerava uma confusão, ou pelo menos uma curiosidade.
Jandira envelheceu e terminou enferrujada no canto, pois os outros modelos eram bem melhores, mas depois de grande só ficou na lembrança as duas Jandiras, pois a nativa de Itaparica morreu e a minha, nem sei onde está hoje.



Marcelo de Oliveira Souza,IwA

Do blog: http://marceloescritor2.blogspot.com

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