Nossa população tão sofrida
Dos campos é afugentada.
Sem escola, terra e comida
Na cidade, na calçada.
Detenha-se o êxodo rural
Com trabalho, com escolas
Não com frentes e esmolas
Que é mais fácil, é banal.
Nossas cidades, de favelas estão repletas
De sub ou desempregados também.
São desesperados que dos campos vem
Então, a ilusão e desilusão se completam,
Na procura de um horizonte novo.
Quão é triste o sofrimento do irmão, do povo
E, soluções não existem, são festas ! |