Com um jesto e uma caneta de ouro
A lei foi sancionada.
Mas, não imaginava a Imperial Princesa
Que seu ato de tamanha nobresa
Nos dias atuais não fosse ainda cumprido.
Pois, o que temos não é mais uma raça
E sim, uma mistura, em desgraça
Que perambula em nossos campos
Em nossas vilas e cidades
Uma verdadeira "massa"
Quase sempre, com um ar sem graça
Como quem de uma batalha voltou derrotado.
O homem, antes tido como escravo
Sua liberdade está mesmo restrita a lei.
Pois, a liberdade "de fato" nunca existiu.
Ou então, o analfabeto, a prostituta
O desempregado, o "sem tudo" ou quase tudo
Como então, o homem é livre ? |