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Cartas-->Quero um amor verdadeiro que me veja com os olhos d alma ... -- 19/08/2005 - 22:19 (Valdea Sianna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quero um amor verdadeiro que me veja com os olhos d alma...

Sei que esta carta tem destino certo, é para você, amigo que chegou num momento muito especial em minha vida e declarou-se meu fã, quando disse: “você escreve os meus sentimentos, as minhas verdades, os meus amores e eu, também, choro por este amor incompreendido nos dias de hoje. Quero um amor verdadeiro que veja com os olhos d’ alma o meu coração.”
Hoje, lendo o livro “Salve sua vida”, de Erica Jong, lembrei-me de você. Diz ela: “Michael era o amigo de minha perna quebrada o amigo que me havia animado através dos três horríveis anos em Heidelberg, o amigo, que havia dado e dado de si mesmo sem jamais tentar levar-me para a cama. Ele era também a única pessoa no mundo que poderia me falar de amor (grifo meu) – e eu estava faminta dessa informação. “Falando-me de um amor vivo as páginas de minha vida como se ela fosse um livro, saltando para trás e para frente entre o passado e o presente.” _ continua ela.
Sim, Erica acredito em você que esse amigo existe e hoje, posso dizer: só você meu amigo pode curar qualquer “mal” que tenha causado este abismo que existe em mim e que é preciso reparar, tendo em vista a minha busca que só cessará quando as revelações necessárias me forem passadas, refletidas e não mais equivocadas, atendidas as necessidades de minha alma.
Também, do livro de Erica Jong: “Nós todos passamos por várias transformações à medida que envelhecemos, e nos tornamos várias pessoas diferentes mesmo em nossas breves vidas. A alma é um processo, não uma coisa; por isso você não a pode por numa caixa (ou num livro) e tampá-la. Ela dará um jeito de escapulir e continuará a mudar... continuo a tentar recapturar a mim mesma nos diferentes períodos de minha vida, e isso é impossível, pois mesmo enquanto eu escrevo mudo. Tanto a passagem do tempo como o processo de escrever me mudaram. E ainda que eu procure enfiar no espeto pedaços de peças de realidade com a ponta de minha pena, a memória inevitavelmente me trai, as palavras me traem, e a pintura é fragmentária e falsa. Pior ainda, essa falsidade será vista pelo leitor como verdade literal, e só eu sei quantas discrepâncias e furos existem aí, quantos pecados de omissão cometi, quantos fragmentos rasgados estão disfarçados numa tapeçaria inteiriça.”
Por tudo isso, meu amigo, eu faço das palavras de Erica Jong às minhas, nesta singela carta, porque um dia ouvi de você:“quisera tê-la como uma amiga eterna e nossa eternidade começa agora”. Sempre estaremos nos comunicando, mesmo que não haja um colóquio contínuo, mas será uma amizade duradoura. Estou sempre pensando em você e toda vez que visualizo uma estrela eu me lembro que me deste “aquele brilho de presente um dia e o guardo na memória como um tesouro para a vida eterna”.
Obrigada, mais uma vez, pelo presente porque são essas pequenas coisas que fazem a diferença para que se tenha uma real revelação do amor, este incondicional e verdadeiro. Eu peço a Deus que eu nunca o perca, porque sei que você meu amigo, estará sempre querendo ver-me feliz, e me dará ânimo e vontade de viver com muito carinho e palavras doces, ternas onde compreensão e o amor fazem a diferença não irão faltar, entre tantos que não vacilariam em convidar-me. Este amigo é aquele que jamais me convidaria para ir para sua cama, mesmo querendo que assim fosse, haveria uma conduta moral estabelecendo nossos limites. Este é o amigo que sinto em você e sei que posso acreditar nisso. Sua atitude revela-me tal conduta. Seja bem-vindo, sempre! Estarei de coração aberto, esperando por você. “Meu amor” e eterno amigo!
gABRIELAgABI, em 19.08.2005.
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