Ele vai ao banheiro ...
Liga o chuveiro ...
E coloca a cueca no bidê ...
Achando que ninguém vai ver !
Mas eu entro disfarçadamente ,
De um jeito leve e inocente ,
Então pego esta velha cueca ...
Com marca de pneu de bicicleta ...
Coloco de molho no balde do amor ...
Com o sabão em pó do esplendor ...
As bolhas do sabão são estrelas cintilantes ,
Que brilham nas águas puras e radiantes ,
Que perfumam a cueca sagrada ...
Na área de serviço iluminada ...
Pelo Sol dourado da eternidade ...
Numa manhã de felicidade !
Depois coloco a cueca no tanque ...
E enxáguo com água cristalina ...
Da cueca sai um caldo brilhante ,
Que hipnotiza qualquer menina !
O sabão de pedra vira espuma de mar ...
Quando esta cueca vem , logo , tocar !
Coloco a cueca no varol ...
Abraçando a luz do Sol ...
Com os grampos que ouvem a conversa mais proibida ...
De uma paixão quente , ardente e atrevida !
Lavar a cueca do amado ...
É deixar a depressão de lado .
Luciana do Rocio Mallon