O Brasil possui uma vocação empreendedora que não está devidamente sendo conduzida por seus governantes. Estamos Preparando a Economia para o comércio exterior, quando na realidade deveríamos estar preocupados em prepará-la,, primeiramente, para o mercado interno, solidificando-a e, só depois, o resto. De que nos adiantará crescer e não sustentar esse crescimento? Os problemas que advirão com isso serão enormes. De nada nos valerá crescermos e devermos uma conta do tamanho do nosso PIB. Comparo isso ao cidadão que se endivida para comprar uma casa grande, um carro novo e, depois de toda a compra feita não lhe sobra o dinheiro necessário para ir ao supermercado fazer a feira.
O governo fica criando esses programas sociais emergenciais, mas, sabemos todos nós, que eles não são o que deveríamos criar realmente. Eles seduzem a pobreza, mas não a reduz. Carecemos de um olhar novo em que se encontre nele as soluções que o Brasil precisa para mudar o rosto perverso dos seus cidadão que ainda inquilinam a miséria, a linha injusta que se situa abaixo da pobreza. Com essas medidas,sim, estaremos conduzindo melhor os rumos do nosso povo. Não sei o que vão criar agora após esta Copa do Mundo. Se o país ganhar, tudo será uma festa, do contrário sabe-se La Deus , o que nos acontecerá. Temos dentro de nós um país de fortes emoções e, por isso, não é Ã toa que somos o país do futebol e do samba. Passamos há tempo do rótulo medíocre do país das bananas.
A nossa Economia dá sinais reais de crescimento, já nos pondo entre as que mais crescem no mundo. Avizinhamos a índia e a China. Isso é bom e ao mesmo tempo preocupante. O Estado brasileiro de acomodar-se dentro do seu PIB, para não correr o risco de comprar o que não pode pagar e para não perder sua capacidade de exportar seus produtos, que devem estar com valores agregados. Melhor do que vender laranjas é vender o suco delas. Dá mais emprego e dividendos. Isso, sim, gera maior desenvolvimento.
Às vezes nós estamos sob um sereno confortável, mas não enxergamos a beleza da lua. Deve haver um microcosmo voluntarioso .que nos abasteça de sonhos possíveis de serem materializados. Viver no abstracionismo das idéias não é tão produtivo assim. Sonhar é preciso, mas, viver o desenvolvimento, muito mais.
É carecido, além de tudo isso, um ordenamento responsável de nossas contas públicas. Um equilíbrio nos investimentos do Estado, um olhar vigoroso para o futuro. Devemos expectar entre o vivo e o inanimado
O Congresso Nacional Tem barulhado bastante para apreciar e votar as matérias que dizem respeito ao Pré, como se o mundo fosse acabar e nossos legisladores tivessem muita pressa. Quanto equívoco, meu Deus. Bem que deveriam deixar para os próximos eleitos a condução desses destinos. O Pré-Sal é importante demais para ser atropelado por eleições apressadas e em cima da hora. É um tópico importantíssimo para a sociedade brasileira. Sua condução exige prudência de nossos governantes e mais ainda dos nossos legisladores.
De resto, em nossa nação, nada está escrito muito à s claras. A Economia tem que crescer responsavelmente . . Não nos adianta voar apenas para enchermos o peito e dizer ao mundo que somos grandes. Os louros do progresso aparecerão para os vencedores.
