Adeus que nos leva à despedida,
E nada mais triste que a partida dos que amam,
Ou simplesmente a distància pela indiferença,
Daquele que leva recordações de um amor inconsequente.
Adeus sofrido de uma afeição que se vai no gesto do nunca mais,
Adeus doído daqueles que não conseguiram apagar a chama.
Que vive e circunda o corpo regurgitado de desejos insatisfeitos.
Adeus pedindo em seu último estertor o olhar ardente e querido,
Adeus na partida dos homens que vão para a guerra lutadores,
Adeus para os filhos que deixam os pais na ànsia de vencer,
Adeus para os amigos de infància que tomam destinos diversos,
Adeus para todas as pessoas que se abraçam emotivas e saudosas.
Adeus, Adeus, Adeus... E todos lamentam esse triste acontecimento,
Em que as palavras pouco valem na emoção que dominam os sentimentos.
E impotentes se olham desejando um dia voltar ao ponto inicial.
Adeus da separação compulsória em que o coração dorido geme e chora.
Adeus no momento final em que a vida se extingue docemente,
Adeus no término da existência depois de um longo martírio,
Adeus em que todos que se amam, tomam consciência da sua impotência,
Diante do mistério sinistro da morte irremediável e soluçam inconformadas.
Adeus da incompreensão e dos anseios irrealizados que ficam.
Adeus no ódio que dominam os seres humanos sem misericórdia.
Adeus, o simples gesto das mãos e o sorriso complacente.
E o adeus à s esperanças, à s ilusões na certeza de que a mocidade terminou, afinal.
Adeus em todas as direções que fazem parte do cenário da vida e a completam,
Mas principalmente o Adeus verdadeiro e tormentoso das pessoas que se querem verdadeiramente,
E se agarram à última oportunidade para juntas continuarem a jornada e pedem ao Senhor Deus que não lhes permita tamanha e tão alucinante dor.
Adeus.