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cronicas-->Um país cheio de outros -- 09/05/2010 - 09:57 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um país cheio de outros

Esse país é mesmo um celeiro de preciosidades. Até o manso e pacífico Aquífero Guarani que até há pouco reinava soberano, agora não o faz mais assim, ganhou um concorrente bem maior que ele, sob as florestas tropicais do Norte do país. Ganhamos maior importància ainda em relação ao planeta água. A natureza é mesmo generosa para com este país.
Em 2009 a venda de veículos novos foi recorde. Um país com sérios problemas de Saúde Pública, com áreas preenchidas pela miséria, permite-se tolerar tal cousa. São contrastes difíceis de serem entendidos, mas que existem. Acredito que uma das grandes provas de que estamos nos tornando imensos, é justamente o aparecimento de tais disparidades. Tomara que possamos ver em pouco espaço de tempo a diminuição de tais disparidades. O Brasil precisa mostrar-se ao mundo de forma mais igualitária.
O Nordeste carece deixar de ser visto como o filho desdentado do Brasil, porque aqui já há uma vontade imensa de crescimento. Somos um terço do povo nacional. Não é justo que sejamos postos na berlinda do esquecimento desenvolvimentista. Nossa elite é muito bem mais preparada do que a maioria das outras áreas do país, porque competimos com desigualdades e se esforçando bastante para retornarmos bons ou nelas ficarmos melhores.
Os talentos nordestinos se destacam esplendorosamente. Quando eles deixam o solo pátrio regional e descem ao Sul/Sudeste, criam raízes e brilham com rara fartura. Tenho visto exemplos excelentes nesse último meio século de vida. Melhor assim.
Não gosto de dizer o que faço agora. Acho que nosso país necessita mais de gerentes técnicos do que mesmo dos seus políticos. Brasília tem sediado muitas reuniões de trabalho, mas, o que precisava mesmo fazer era fomentar os técnicos do nosso país a produzirem mais proteína e outros bens de consumo. Precisamos de líderes comprometidos com o real desenvolvimento social. Nosso país precisa arrumar-se dentro de uma social democracia com cor e perfume conhecidos. O Capitalismo selvagem deve ser sufocado e dar lugar a outras formas híbridas de governo. Mas isso amedronta os mais poderosos, oferece medo, desacomoda grupos sócias produtores e por isso é tão difícil de ver-se.
Bem que poderíamos dar um forte exemplo de rumo novo, agora, com a Copa do Mundo de 2014 e com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Sair desse marasmo cheio de esperanças, apenas, como se tivéssemos medo de crescer noutro patamar, que não esse que conhecemos e que se arrasta moroso há anos, décadas. Precisamos da fome desenvolvimentista da Ásia, com seus tigres vorazes. Carecemos da ousadia do americanos do Norte que avançam famintos sobre as outras economias mundiais. Bem que poderíamos fertilizar nosso potencial turístico ao invés de ficarmos alimentando a miséria de grande parte do nosso povo com programas sociais que se cronificam de governo a governo, à caça de votos e de coisas mais que nos são indizíveis. Precisamos de líderes homens e não, de atravessadores políticos que desejam se locupletar do erário e fortalecer o nome familiar. O Brasil que precisamos é bem maior do que esse que está aí à nossa frente.
O bom em tudo isso é que não estamos involuindo como em certo passado histórico. Caminhamos devagar mas caminhamos. Essa geração nova que aí está saberá duplicar as forças que nós nos esquecemos de usar. Andemos de mãos dadas. O Brasil é de todos. A nossa responsabilidade social com o resto de planeta é bem maior do que podemos imaginar hoje.
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