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Artigos-->OS EQUÍVOCOS DO PT -- 14/06/2003 - 20:45 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


OS EQUÍVOCOS DO PT





Filemon F. Martins





O comentarista Claudimir Mazza, em sua coluna Vendo&Ouvindo, no jornal METRÔ NEWS, de São Paulo, do dia 13/06/2003, escreveu o artigo “O FOME ZERO E O DESENVOLVIMENTO ZERO!, com extraordinária lucidez. Utilizando-se da última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada recentemente, os dados mostram que continuamos sendo um País “campeão” em desigualdades sociais, o jornalista afirma que “a classe média, que paga a conta dos ricos e dos pobres, dos muitos pobres, está sendo massacrada pela política econômica do governo Lula, numa seqüência monótona e mortífera do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB)!”

E continua “ Nesse “laboratório” macabro, o povo continua sendo a cobaia. Vai plano, vem plano, vem governo, muda governo e só uma coisa não muda: hoje estamos pior do que ontem e, com certeza, melhores do que amanhã, que será ainda pior. De que adianta o governo exibir com ufanismo números e cifras entusiasmadas de aumento das nossas reservas cambiais, se esse dinheiro não chega ao mercado e não consegue atender demandas como mais empregos e mais renda para o trabalhador, que é o consumidor e, mais do que isso, é o principal contribuinte ?”

De acordo com dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a indústria paulista fechou mais de 2.743 postos de trabalho, aumentando ainda mais o desemprego em São Paulo. Este é o resultado direto da política recessiva endossada pelo governo do PT. Enquanto os juros sobem, a oferta de empregos diminui em quase todos os setores. Segundo a diretora de Pesquisas e Estudos Econômicos da FIESP, Clarice Messer, “não há motivos para antever uma melhora”. As medidas adotadas, como o projeto das reformas previdenciária e tributária, não pretendem resolver os problemas sociais, e sim de caixa. E ao contrário do que afirma o PT, querem cobrar outra vez do trabalhador ativo ou inativo. Vão aumentar o exército de miseráveis espalhados pelo Brasil.

O governo, que prometeu a geração de 10 milhões de empregos, está provocando mais desemprego e gerando insegurança entre os que têm um emprego. O cidadão empregado hoje, não sabe se amanhã terá o seu emprego. Mas sabe que vai continuar pagando mais e comprando menos. É prematuro afirmar, mas ou o governo Lula muda de rumo e de ministros, ou o povo não saberá o que é “ser feliz”. O Partido dos Trabalhadores teve bastante tempo para assimilar os erros de outros Partidos no passado e extrair lições para o presente, mas parece que as lições foram esquecidas. O PMDB, quando assumiu a Presidência, através de José Sarney, parecia invencível, e com o conto do Plano Cruzado, fez 21 de 22 governadores eleitos. Logo depois, amargou sucessivas derrotas porque não cumpriu o que prometeu antes do período eleitoral. O PSDB começou bem, mas esqueceu-se do povo brasileiro e o presidente passou a fazer turismo pelo mundo, enquanto os problemas no Brasil sequer foram lembrados. Agora vem Lula, do PT, com boas intenções, ninguém duvida, mas talvez mal e muito mal assessorado. É preciso tirar do papel o programa de governo que retome o desenvolvimento, o crescimento econômico e não permitir que seus superministros se deslumbrem com o poder. É hora de trabalhar, sem subtrair direitos. Pelo que se viu nesses primeiros seis meses de governo, iremos presenciar, talvez, o pior governo de todos os tempos.

Há indicativos, Senhor Presidente, de que no futuro, como no livro BRASIL: Tortura Nunca Mais!, o povo possa dizer: BRASIL: PT, Nunca Mais!



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