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Cronicas-->Uma nova era nuclear -- 03/05/2010 - 19:29 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma nova era nuclear







E bem cabe advertir a todo ser vivente, que ninguém está livre de ser atingido por um confronto nuclear entre algumas potências nucleares da Terra. Tudo é possível em nome da ambição e do desamor. O arsenal de que dispomos dessas famigeradas armas, é suficiente para dizimar esta civilização por várias vezes. Desacredite quem quiser. O fato é fático!

Direi sobre Barack Obama, que ele é mesmo um pacificador, se ao invés de propor reduções do arsenal mundial das maiores potências nessa área, ele propuser sua erradicação. Aí, sim, saberei em que cartilha pacificadora ele estuda. Terá então justificado o Nobel da Paz que recebeu meio a desconfianças e ansiedades.

Passargada fica bem ali apenas para os que sonham à luz da poesia. É muito fácil fazer a guerra e difundir o ódio entre as nações. Quero ver é neguinho encarnar o espírito pacificador e sair por aí distribuindo um discurso pacificador e ajudando ao próximo mais necessitado.

O poder nuclear de uma nação é quem lhe oferta a barganha para decidir sobre as vontades alheias. Quem possui as armas nucleares merece respeito e jamais é incomodado a três por quatro, como vemos acontecer com esses países pequeninos desprovidos até de oxigênio.

Não nos enganemos, pois atravessamos uma era nuclear nem tão inocente. Israel e o Irã podem desestabilizar a qualquer hora a paz mundial, ajudado ainda pelos ansiosos da Coréia do Norte. Tomara que eu esteja enganado e que isso jamais aconteça. Há muitas coisas que poderiam ser feitas e que, infelizmente, ainda não foram, em prol da humanidade mansa e pacificadora. Conversam demais e pouca coisa é conclusa.

Foi no laboratório de Los Alamos onde foi arquitetada e feita a primeiríssima bomba atómica. Nem por isso devemos condenar aquelas instalações. Devíamos ter tido a coragem de jamais termos desviados o uso pacífico dessa arma. Corremos o risco hediondo de vermos toda essa civilização dizimada de uma hora para a outra, restando poucos ou até mesmo ninguém para contar a história.

O perverso da criação foi o seu uso macabro, além de bélico, aquém de humano.Pecamos e feio!

Há horas em que a emocionalização das idéias atravessam as discussões regadas a café quente e champanhe. Nada do que discutem é posto em prática, ou quase nada. O viés que essas conversas tomam não é o que a sociedade mundial almeja, deseja, quer. E o que é pior ainda é que sobre esses assuntos, virar a mesa das conversações é perigoso demais, podendo levar o crítico a lugares mais críticos ainda. O seleto grupo que detém o poder nuclear na manga da camisa, parece camuflar os reais interesses na composição e manutenção de tais armas. De que adianta destruir todo um arsenal se, em caso de necessidade, construir outras até mais potentes é uma questão de horas?

A criação da bomba atómica permitiu ao homem ser o seu mais horrendo lobo. Criamos a destruição em seu maior e mais infernal poder. Diabolizamos nossos corações e passamos a viver reféns de uma dessas descompensações internacionais e, decorrente delas, assistirmos ao fantasma da destruição em massa em nosso planeta, acabando com o a mais importante virtude do ser humano, a capacidade de amar ao próximo como a si mesmo, conforme nos ensinou Jesus. Vivemos a era de Pilatos, onde lavar as mãos talvez seja o mais próximo da cumplicidade desse erro desastroso que conseguimos engendrar.
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