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Cartas-->Luzes da Ribalta -- 30/07/2005 - 19:24 (Luis Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Luzes da Ribalta
Luís Gonçalves
Apesar de todas as falcatruas que ronda a administração pública continuo acreditando que esta terra realmente é abençoada por Deus. Independente de ser linda por natureza.
A relação finanças e política por aqui abrem um leque imenso de oportunidades. Veja bem: utilizando a técnica do tráfico de droga assessores parlamentar desenvolveram um ótimo trabalho como mulas das muambas oriundas do sistema financeiro.
O mesmo aconteceu com o jogo do bicho. Talvez de onde tenha vindo uma das maiores contribuições para o crescimento e desenvolvimento econômico do País. Pensar que até pouco tempo o bicho era o patinho feio da nossa economia.
O bicho cedeu toda a técnica em distribuição e rateio dos prêmios, para que o sistema político pudesse vir a implantar o mensalão na Câmara sem um pingo de decoro parlamentar.
Sem a participação e assessoria direta da contravenção no miolo da política brasileira a coisa seria diferente. O bicho gerou esse progresso de falcatruas e alicerçou várias figuras notórias do cenário político.
Incentivou a proliferação de jogos de azar e de certa forma foi decisivo na sonegação de impostos. Um dos alicerces do famoso caixa dois hoje em evidência no País.
É importante frisar que a economia brasileira não seria a mesma sem o jogo do bicho. Toda essa evolução moderna de se fazer política sofreu grande influência das técnicas do bicho.
Não haveria como manter um sistema tão apurado? Como o que estamos presenciando ali no congresso nacional, sem apelar para as técnicas básicas da contravenção.
Aquela simples coleta das malas nos pontos estratégicos faz parte de um rol de artimanhas usada pelo jogo do bicho para confundir a galera e perpetuar a traquinagem.
Essa bagagem adquirida ao longo dos dias a margem da Lei, quando absorvida pelo poder público além de ser reconhecida e autenticada resolveu o drama de vários profissionais que aguardavam fora do sistema.
Por isso essa Pátria é uma mãe. Qualquer um pode ganhar a presidência do País apenas por persistência. As opções estão aí semeadas por diversos partidos. Basta coragem para ir lá e abraçar a carreira e procurar fazer a coisa certa.
De modo que a coisa certa para um ou dois não significa a opção da maioria. É importante frisar que quando um ladrão rouba é porque acredita que está fazendo a coisa certa.
De repente essa pode ser a grande verdade. Errado é o sistema. Se esse meliante faz parte de uma facção criminológica terminantemente seus atos farão jus aos indicativos do gênero.
No mundo do crime não tem moleza. Quem tem intimidade com o sistema sabe disso. Nesse sentido o crime não compensa.
A busca acentuada pelo poder faz parte do processo de unificação de ações efetivas no sentido de afiar o discurso e buscar alternativas inovadoras. Um dispositivo capaz de equilibrar as finanças e aumentar o poder de fogo do grupo.
Por exemplo: quem está acostumado a ganhar no grito, não vai se calar quando a botina apertar. Se um abre o bico todos piam somente pra dar sustância ao grito do companheiro.
A questão não é saber o que é certo ou errado. A regra número um é gritar. Antes que a coisa desanda e a vaca vai pro brejo. Depois, se der certo todos mamam e ficam satisfeitos.
O método mais eficaz contra esse tipo de choradeira é tapar os ouvidos e abrir bem os olhos. É por isso que a política mete medo tanto quanto o crime organizado. Brincou?, o bicho pega!
Assim como no crime na política também não existe segunda chance. É bom ficar esperto. Qualquer coisa chore. O choro contamina. O companheiro vê um chorando daqui, outro chorando dali, de repente está todo mundo chorando de barriga cheia.
Essa questão do choro no exercício da função é bastante delicada. Porque apenas um chorão profissional consegue contaminar a nação inteira. Isso realmente é fabuloso.
Essa técnica de choro compulsivo não é digna de respeito porque acaba gerando confusão. Quando o uso era restrito a cúpula do ganhadores no grito até que se passava por admissível.
Embora fosse algo extremamente constrangedor e confuso para a época. O ufanismo da militância era visto como uma terapia anti-sedentária. Porém, a realidade agora é outra.
A sociedade não pode e não deve viver penhorada a um grupo que só é bom no grito. Que funciona movido a lamento e não suporta pressão. Essa arma de defesa é antiga no crime.
Quando é pego com a mão na massa o cara se desmancha em lágrimas. Parece pirraça de guri novo. Se a coisa não é como ele quer bota a boca no mundo e chora que é uma beleza.
A diferença é que no mundo do crime ele dança. Na política o chorão vai pro trono.
Sinceramente, essa terra era um País que ia pra frente. Até surgir uma pedra no meio do caminho e PT saudações.
O que é isso companheiro?
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