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Cartas-->Texto coloquial... JORNADA DA VIDA -- 28/07/2005 - 19:44 (Valdea Sianna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É possível se ter um amor verdadeiro?

Correios, leve esse recadinho a quem interessar possa. Quero me encontrar com ele, este amor que me ache, AGORA!

Bem, este enunciado eu li em algum lugar e gostei, achei-o bem interessante para ser discutido, analisado, bem digerido e sondado, dirigido aos que interessam por este assunto e quem sabe chegarei a alguma conclusão ou ainda ficarei sem nenhuma resposta, mas com a certeza de que no futuro o assunto será retomado um dia.
"Será mesmo possível, hoje em dia, a gente ter um amor verdadeiro?" Ou tudo é apenas ilusão, carma, resgate do pretérito, missão urgente para nossa redenção?
Eu já nem sei, foram tantos "os amores que amei" ou pareceu-me amar... As sintonias se cruzavam, pareciam se concretizar, quando sem mais e nem menos, nos deparávamos com os tão famosos e enigmáticos "sétimos sentidos": - a química ou não de pele", o identificar ou não com a aparência, sem esquecermos que é o espírito que faz o seu encontro com a alma gêmea e não os nossos sentidos sensoriais. Estes são imperfeitos tão quanto a nós próprios, seres humanos. Estarei certa ou errada? Quem poderá me dizer?
Pensando bem, existe uma aproximação bem a propósito que nos convence, algo “mágico” nos encontros da NET. Isso todos nós podemos admitir. Claro é uma busca e sempre estamos em busca de alguma coisa, então nós “abrimos canais do inconsciente e ficamos vulneráveis a esses apelos” feitos pela nossa própria emoção, no sentido sensorial.
Eu às vezes me pergunto: O que estarei fazendo aqui? O por quê de minha separação conjugal? O que busco tão longe de minha relação social? O que me faz pensar que um dia encontrarei com a minha alma gêmea? O que estamos fazendo juntos, eu e você nesta mesma sintonia?
Por que escrevo tanto? Por que não paro e fico ermo sem destino, uma vez que já cumpri a minha ventura de estar aqui e agora, no planeta terra, profissionalmente falando - cumpri meu dever, e continuo a escrever? Por que quero tanto me encontrar com você, que nem sei quem é ou quem pode ser?
Por que todos nós estamos assim – indecisos? Será um erro eu me questionar, ou será melhor eu “ir empurrando com a barriga”, tantos problemas mal-resolvidos? Alguém teria a coragem ou a certeza de que poderia me jogar pedra? Não sou ingrata com a vida, nem sou feita bibelô, sou pura de corpo e alma a procura de um amor? O que eu sou? Quem sou eu nessa Ciranda da Vida? O que represento em particular pra você, meu amigo? Com meus questionamentos, você identifica-se comigo? Posso ter uma resposta sua? Ou continuarei sem saber até quando posso e devo continuar? Você é “leitor-alvo” certo para minhas escritas? Quer continuar a receber meus cânticos letrados dos meus “pensamentos, proposições, situações corriqueiras que me fazem pensar, repensar e, é por isso, que eu existo” então você quer continuar? Eu vivo cantando aos sete cantos do Mundo. Por que “sete”? Porque não se trata aqui de Pontos Cardeais (NORTE, SUL, LESTE e OESTE), são pontos coloquiais... Aqui, ali, lá, acolá, eu e você. Por quê o desamor este sentimento tão profundo que nos faz doer tanto nos acompanha na mais sublime das relações? Por que não enxergamos com a nossa alma ao invés de só colocarmos os sentidos em primeiro lugar? Você já parou para pensar no quanto seria bom se com o nosso amor pudéssemos olhar na mesma direção? E por que não olhamos? O que acontece conosco na hora da verdade? Na hora dos “pingos nos is”.
Eu já me vi em aflição. Não esperava tamanha desilusão e, no entanto, aconteceu. Mais de uma vez, três ou quatro eu nem me lembro quantas. E com você foi diferente? Gostaria de saber para que eu possa me fortalecer com os seus ensinamentos dessa aprendizagem tão abstrata e tão real quanto o sentido do amor. Gostaria de encontrar-me com você em espírito e identificar-me com suas experiências do dia-a-dia, que sei teria muito para me ensinar. Gostaria de dizer que estou muito feliz por estar aqui e agora nessa JORNADA DA VIDA, aprendendo um pouco mais e distribuindo para aqueles que não tiveram a mesma oportunidade que eu desse “dom coloquial” de escrever. Deixei muitas perguntas sem respostas? Foi providencial, um dia quem sabe um de nós achará a sua verdade e então comunicará a todos através de mim?
Eu tenho muitos amigos e uns poucos inimigos... Mas não me deixo abater e nem esmoreço à toa. A vida é um aprendizado constante e como boa aprendiz, aprendo com meus próprios erros e procuro ser cada dia um pouco melhor.

Amigo/a, essa carta é para você, seja bem-vindo/a!
E obrigada, por você existir!
gABRIELAgABI
por Valdea Sianna, em 27.07.2005 (18h52min)
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