O gelo seco abre as cortinas ...
Junto com gotas de purpurinas ,
Que caem do céu tão brilhantes ...
Virando tapetes radiantes ...
Para o guitarrista nu passar ...
No palco sob a luz do luar !
Ele não veste nada ...
Nesta fria madrugada !
Sua roupa é a guitarra de metal ...
Ele é um Apolo natural !
As notas musicais ,
Surgem nos astrais ...
E esquentam a sua pele ...
Para que o segredo se revele !
Ele é o guitarrista nu ...
No solo de guitarra cru ,
Que esquenta qualquer inverno ...
Ele é o guitarrista eterno ...
Do hard rock sem fim ...
Neste palco todo carmim !
Gotas de sangue saem dos seus dedos ...
Tirando temores e medos !
O sangue veste sua pele branca ...
De uma maneira sincera e franca !
O guitarrista nu despe – se da mentira ...
Pois está livre de qualquer preconceito ...
Os seus olhos azuis de safira ...
Buscam o ritmo mais que perfeito !
Ele dá o suor por uma bela melodia ...
A sua segunda pele é a real poesia .
Luciana do Rocio Mallon