Para um amigo... De verdade!
Eu comecei esta carta deste modo tão comum e corriqueiro, porque são nas coisas comuns que encontramos a resposta de Deus. E esta nossa amizade aconteceu de uma forma muito comum, em um bate-papo na internet, por que não?!
Daí aconteceram várias histórias... Muitos desentendimentos, que no final eram contornados com nossas, ainda, melindradas desculpas ... Estas que estamos aprendendo a dá-las quando nós sentimos capazes de realmente perdoar. E eu hoje vejo o quanto esse encontro foi importante para nós dois... Apesar dos pesares, da pouca convivência virtual, ficou uma amizade muito bonita. Até pouco tempo eu o cobrava pelo seu sumiço, sem querer entender que vc não vinha muito aqui e que naquele dia foi um dia inusitado para ambos... A nossa sintonia foi quase-perfeita. E tanto foi abençoada por Deus que hoje você veio me visitar e lamentou o meu proceder por não tê-lo procurado mais... Apenas entendi a sua colocação quanto não vir aqui sempre me visitar por não abrir o seu e-mail toda hora, assim como eu faço. E, no entanto, eu trabalho escrevendo, o meu ofício diário me permite essa escolha, então o desculpei e pelo seu lamento peço-lhe perdão por todo esse ocorrido, mas que nos valeu fortalecer nossa amizade... E como você declarou não querer perder a minha amizade, "eu confesso que quem perderia com isso tudo seria eu". Não precisa se lamentar, não fique triste, estou aqui de volta, obrigada, meu amigo Norix.
Sua sempre sua amiga, Dea
por Valdea Sianna, 12.07.2005
(16h12min) |
