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Cronicas-->Desastres no novo mundo -- 17/01/2010 - 22:43 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desastres no novo mundo





Os capitalistas, cansados de correrem atrás dos "dindins", chegaram exaustos à praia de Copenhague, para tentarem reajustar a volúpia com que têm depredado o planeta, em nome do enriquecimento ilícito e de um paralélico consumo bestial. Eu nem sei se o planeta nos dará outra chance. Já o destruímos demais. Até o tempo que teremos para pensar em sua reparação ser-nos-á pouco.

Parece que todos os discursos que trocamos com o mundo acerca do aquecimento global e companhia limitada não foram digeridos ainda por ninguém e que nós continuamos a jiboiar, plenos dessas discussões improdutivas e que a sua real digestão ficará para bem depois de Copenhague, mesmo estando todos dentro do mesmo caldeirão fervente e sujeitos a qualquer instante de sermos destruídos com ele. Não estamos levando em conta a importància de digerirmos junto com o problema magnànimo do clima a própria digestão do tempo.

Tremo nas bases ao ler ou ouvir as afirmações que saem dos negacionistas do clima. Chateiam-nos, cotidianicamente, os urros dos que escrevem nas entranhas de seus textos o oposto do que já está escrito no clima e que nos faz muito mal. É uma pena que nós não possamos, sem bola de cristal alguma, avisar ao futuro sobre o que pensamos aqui no presente, do que de apocalíptico possa advir de tudo isso. Os atalhos da viagem que teremos de fazer para driblarmos essa destruição toda que aí está não nos serão nada fáceis. Chegamos longe demais com nossa destruição. Pensávamos que éramos donos da verdade. As estradas não vão a lugar nenhum, nossos passos é que deveriam ter ido a lugares diferentes, para que pudéssemos ter construído um mundo diferente do que ainda estamos concluindo por louca obra.

2010 , boa parte dele deverá ser tomada por discussões ainda mais sérias do que as que fizemos no passado recente. Reconstruir ser-nos-á o mais importante exercício de civilidade e de cidadania mundiais. Tropeçamos em muitos erros, tombamos e teremos que nos soerguermos já. Na prontidão dos nossos atos deverá estar nossa paciência infinda, porque nada nos será facilitado. Corremos o risco de não conseguirmos mais reparar todos os danos provocados no planeta, mas o máximo que fizermos nesse sentido será pouco.

E o governo brasileiro será que já está preparado para coordenar esse amplo exercício de reconstrução? E os recursos, de onde serão retirados? O mundo financiará o mundo e nada mais. Será proibido culpar o vizinho por ter feito mais ou menos. Os deveres de casa de cada nação serão desiguais. Cada dano terá que ser compensado com muito vigor reconstrutivo. Avançar com zelo é esperado por todos. O que não podemos nem devemos é cruzar os braços e esperar a banda passar. A passividade nessas horas é imprópria e injusta.

O grande equívoco em toda essa reconstrução que deveremos fazer com mestria e agilidade, poderá estar nas nações ricas. Em nome de uma falsa afirmação de redução de progresso económico, frente a qualquer resolução mais drástica que elas tiverem de adotar, poderão com isso quererem adiar a inadiável reconstrução do planeta que passa sem qualquer sombra de dúvidas pela redução das emissões de CO2 na atmosfera. Com a palavra o urso económico, os EEUU, a quem caberá o maior e mais importante passo rumo a essa reconstrução toda. Essa é a melhor hora para que o Sr Barack Obama dê provas inequívocas de trabalho em prol da humanidade, assim justificando honrosamente o Prêmio Nobel da paz que recebeu o ano passado.
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