Venha ...
Com seu gozo eu faço arte
essa é a melhor parte
pois não posso assim ficar
nua e desvalida
a vadiar pela vida
como puta-rameira
mulher perdida e sem eira
cavalgando todos os machos
dona da noite e boa de tacho
te dou sopa e pego embaixo...
Venha...
Não saia de fininho
segura aqui em meu quentinho
lamba seus dedos, por favor
chama-me de seu louco amor
diga que sou profana no ato
que te levo a fazer o insensato
lambuzando-me o corpo com seu ardor...
Venha...
Puxe-me os cabelos
em delírio, passeie pelos meus pêlos
arraste-me pelo chão
penetre-me com seu ferro em brasa
todo retesado em ereção...
Venha...
Vamos aos nossos corpos cruzar
na dança enlouquecida do Amar
serpenteando e se enroscando
seu bruto em minha taça entornando
mexendo com sofreguidão
meu corpo tremendo de tesão
tudo cravando em minha malha
eu grito: marque-me com tua navalha
vibrando toda encharcada
enquanto você está metendo
em soluços eu estou morrendo...
VENHA...
VENha...
venha...
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