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Cronicas-->2009 envelheceu rápido -- 25/11/2009 - 18:27 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
2009 envelheceu rápido

2009 está deixando um saldo bem notório a todos nós. Iniciamos o ano com a perspectiva firme de que a nossa economia detonaria e seria levada a um nem tão discreto crescimento. Esperávamos que isso acontecesse, com certa euforia, até. E foi o que aconteceu, porém por parcos meses. Quando nos aprontamos para crescer bem, a América rica achou de ruir, e com isso ela arrastou para as trevas económicas o resto do mundo, tanto o mundo rico como a própria, quanto os países pobres e os emergentes como o nosso. Esse descarrilamento económico-financeiro americano causou uma das maiores crises económicas mundiais, talvez a maior delas. Esse parágrafo crísico representou o maior abalo ao capitalismo moderno, pleno da globalização. Paramos nossa economia, forçados pelas leis do mercado mundial, porque a nossa interdependência às demais economias no planeta é algo assustador. Atravessamo-la como nunca e sem ficarmos cabisbaixo. Fomos fortes e corajosos.

Como se ainda fosse pouco, 2009 nos permitiu ser atacados pelo vírus H1N1, vindo dos confins da Ásia pelo portal americano do México. Foi-nos outra bomba. Demos outro exemplo de organização em Saúde Pública. Não se instalou entre nós qualquer caos. Os porcos e as aves dessa moléstia não nos apavoraram em nenhum momento.

Pavor ao lado e tivemos que tolerar o medo do crescimento do nascedouro de armas nucleares nas mãos de nações instáveis e provocadores dos anseios bélicos, como o são o Iran e a Coreia do Norte sem norte nenhum. Esses dois protagonistas nos tiraram o sono por meses. Não sei se me excedo nesse meu entendimento.

A crise permitiu que o Brasil fizesse, razoavelmente bem, o seu dever de casa. Fê-lo sim. A marolinha do Presidente Lula causou perdas de ondas, mas o Tsunami que a oposição queria também não vingou, graças a Deus. Mas tivemos também acontecimentos gloriosos, como a a famosa descoberta do petróleo do Pré-sal. Esse, sim, veio a acrescentar divisas honrosas no nosso arsenal de esperança. Menos mau! O governo ainda pensou alto em desvincular essa riqueza toda da Petrobras e impedir que, pelos ralos acionários da bolsa de Nova Iorque, a riqueza dessa descoberta fugisse do país pelos dividendos pagos aos acionistas internacionais.

Estamos... no finzinho de 2009. O Natal e o Réveillon estão às nossas portas. O comércio espera por um aquecimento agradável para dirimir os freios que a crise impós à nossa economia quando ela se preparava para crescer. E eu me pergunto: será que 2010 será mais um ano de indecisões? Esperanças despedaçadas? Frustrações? Sinceramente, espero que não.

Não podemos esquecer que devemos muito ao meio ambiente e que devemos repensar esse modelo absurdamente consumista que tanto praticamos. Poupar, reflorestar, reconduzir, remanejar e reutilizar. são palavras que não deverão sair do nosso cotidiano doravante. Nem só de modernidade vive o homem. O crescimento sustentável é uma doce tentação que devemos defender. Não nos esqueçamos de que os valores do espírito são muito mais importantes que os valores materiais e que o Capital foi feito para o homem e jamais o inverso dessa assertiva. Há uma crise mais bem perversa do que essa que estamos atravessando, que é a crise moral, ética. A crise do pensamento, o homem que não absorve os frutos da reflexão, o homem que desaprendeu a amar. Eu aposto que nós poderemos tornar-nos mais merecedores da cidadania se procurarmos entender que viver é doar-se aos outros com a responsabilidade de ser grande e servidor. Viver é o melhor exercício de santificação para o ser humano, mas viver decentemente e em conjunção com o que há de melhor e mais próprio da vontade social. Acredite nisso, aposte na vida, mude!






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