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Artigos-->Críticas ao Texto de Carlos Pompe -- 05/06/2003 - 17:36 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Comentários sobre o artigo do jornalista e amigo Carlos de Jesus Pompe



(por Domingos Oliveira Medeiros)





Geralmente, toda segunda-feira, o companheiro divulga um novo texto aqui neste site. São assuntos variados, bem redigidos e, claro, com ita informação. Há, portanto, nos artigos do Carlos Pompe, a preocupação constante em trazer temas inusitados, curiosos, ricos em dados e informações, que tornam sua leitura bastante útil e agradável.



Por outro lado, o inusitado dos textos deixa margem à interpretações ou críticas construtivas, fato que, no meu entender, enriquece o texto, ao tempo em que permite uma discussão mais ampla, no processo de troca de informações.



O artigo a que me reporto, neste momento, trouxe à tona a discussão sobre o preconceito ou a discriminação do trabalho, com base em relatório produzido pela OIT (Organização Internacional do Trabalho). A crítica, portanto, é mais direcionada para a fonte que deu origem ao sobredito artigo, do que, propriamente, em relação ao texto ou ao seu autor.



Primeiramente, consideramos que houve um certo exagero, uma certa dramaticidade, nas informações prestadas. Considerar “centenas de milhares de pessoas” vítimas de discriminação diária no trabalho, afigura-se-me extremamente alarmante. Não creio que existam tantos casos assim. Temo que estejamos diante de um caso em que se usa a exceção como regra geral, provavelmente para chamar a atenção para o problema.



Ademais, a relação de critérios, digamos assim, discriminatórios, não me parecem verdadeiros ou factíveis, na maioria dos ambientes de trabalho.



Preconceitos relacionados aos estereótipos e às instituições, “que resistem às medidas adotadas pelos governos, trabalhadores e empregadores contra a desigualdade de tratamento no trabalho”, a bem da verdade, quando existem, são em números bem menores e, assim mesmo, em reduzido número de empresas.



E afirmo tal assertiva sem medo de errar, muito embora não possa , a rigor, indicar números.



O meu argumento baseia-se na ciência da Administração. Também, no bom senso; na missão maior das empresas; seus objetivos, econômicos e sociais, nos quais, em tese, estariam insertos o lucro, o cuidado com a imagem, da organização, sua necessária interação com a sociedade onde exercem suas atividades, (as ações contábeis voltadas para o social (patrocínios, campanhas e outros eventos afins) que repercutem, portanto, na sua missão, nos seus objetivos e, em última análise, na questão da produtividade e da sua aceitação pelo mercado.



Não há como aceitar que empresas - a maioria - , que buscam a excelência empresarial, investindo volumosa soma de recursos na seleção, treinamento, aperfeiçoamento e manutenção de pessoal, possam permitir que aspectos preconceituosos minem a produtividade e o propósito definido em termos de objetivos a serem alcançados. Afinal, o ambiente é de concorrência. Bastante competitivo, para que os empresários se dêem ao luxo de cruzarem os braços, por conta de “disse-me-disse”, seja de que tipo preconceituoso ele for.



Até porque, a área de recrutamento, avaliação e seleção de pessoal, trabalha com parâmetros eminentemente técnicos, na realização de suas atribuições. Desse modo, há que se concluir que tais parâmetros situam-se, apenas, no âmbito da idade – que não se confunde com o preconceito, propriamente dito -, formação profissional, escolaridade e experiência para o desenvolvimento das atribuições afetas ao cargo objeto de seleção para o devido preenchimento.



Qualquer empresa séria, não se atreverá, portanto, decidir por contratar uma pessoa de raça branca, em detrimento de uma de raça negra, se aquele não demonstrar maior competência para a vaga oferecida. Mesmo raciocínio em relação aos demais aspectos, suscitados no artigo, que seriam caracterizados como meros preconceitos: trocar a mulher pelo homem; pagar salário inferior às mulheres; dificultar sua ascensão profissional, priorizando o sexo masculino; a religião, cor dos olhos, etc.



Talento é talento. Não tem cor, não tem idade e nem religião.



No serviço público, por exemplo, e em algumas empresas de médio e grande porte, a força de trabalho está organizada em carreiras, com critérios técnicos para ingresso, promoção e quantificação salarial.



Além das especificações de ordem técnica. Escolaridade, especialidade, cursos exigidos, etc., inclusive a idade, para o caso de categorias funcionais onde este fator seja preponderante para o exercício de suas atribuições: atente de polícia, salva-vidas, etc.



Nestes locais, portanto, todos ingressam ganhando o mesmo salário. Todos têm as mesmas chances para subir na carreira, e todos são avaliados pelo mesmo sistema de avaliação de pessoal.



Perseguições pessoais, racismos e outras mazelas, todos sabemos, existem. Felizmente, não naquela proporção indicada pela OIT. E nem com a conotação de regra geral.



Domingos Oliveira Medeiros

05 de junho de 2003















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