A nova Pátria dos sonhos
Necessitamos merecer o país onde vivemos. A pátria se constrói todos os dias, no exercício pleno da cidadania e na veneração dos atos cívicos. O fanatismo não poderá jamais ser inquilino dessas ações. A nação só se transforma em um Estado, quando os valores coletivos se sobrepõem aos individuais, estando aí dentro o absoluto respeito à propriedade privada. O Estado serve para servir e proteger seus cidadãos como um todo, organizado nas famílias e nas outras instituições, igualmente importantes.
Necessitamos merecer o país onde fomos patriados, mas, para que isso seja a realidade sadia, temos que refazer caminhos e tomar novas posturas de andamento social. Do hino à bandeira, há um longo caminho a ser percorrido, contado e mostrado pelo orgulho responsável e pela edificação de valores éticos e morais.
Essa pode ser até uma discussão inicial, despertadora do interesse dos que estão, ainda, na quiescência de uma longa espera. É aí onde deve ser despertado por todos nós a importància do voto, para que se possa efetivar as mudanças de que a pátria e o Estado tanto necessitam. O voto é o único instrumento que dá permissão a todo cidadão com mais de dezesseis anos, com ele e, através dele, mudar radicalmente os destinos de uma nação. Nosso país está mudando mesmo!
A Pátria amada, o Brasil. Branco ou preto, pobre ou rico, não importa, nele, têm o mesmo valor diante das urnas. A força do poder está dividida entre todos os eleitores brasileiros. É só saber usar o voto e tudo nos será favorável. Poderemos estar criando um Brasil novo, onde a verdade mude o que houver de desgoverno. Não nos esqueçamos disso, jamais. Lobos estão, na espreita dos nossos erros. Se falharmos outra vez, ficará mais complicado ainda levarmos este país para onde desejamos. A fome, a miséria, o desemprego, a insegurança não nos oferecem mais tempo farto para serem destruídos por nosso voto. Cada pleito perdido, maior a desesperança e o desamor do nosso povo. O sofrimento limita até a nossa vida. Morto, ninguém é mais eleitor de nada.
O antigo projeto de perder-se nesses pleitos não interessa mais a nenhum de nós.O resultado está aí nas ruas esburacadas, cobranças extorsivas de impostos que nos são roubados escancaradamente, porque não nos são devolvidos em obras sociais. Um montão de traficantes de má influência está agindo na calada da noite, como nocivos fantasmas sociais. É o que devemos acabar de uma vez por todas. Mudar, mudar para melhor. Aludir para a importància de tais procedimentos é mais do que esperado, que o eleitor faça. Os eleitores letrados têm a responsabilidade cívica de informar aos outros. Democracia não se levanta com analfabetismo e miséria. Mudemos agora, para sermos aplaudidos de pé pelas gerações que nos sucederem. A história nos cobrará isso!
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