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Humor-->DÚVIDAS QUE NÃO CALAM -- 27/10/2006 - 18:32 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

DESCONFIAR NÃO OFENDE
(Por domingos oliveira Medeiros)

Gostaria de aprender com os estatísticos dos institutos de pesquisas de opinião. As últimas estatísticas, como de costume, dão vitória folgada de Lula no próximo domingos. Segundo todas as sondagens, o Lula sobe, à cada novo escândalo, e o Alckmin desce. Não há explicação lógica para tamanha mudança. Ademais, tenho algumas dúvidas que gostaria de dirimi-las. O .Ibope, segundo a mídia, ouviu 3010 eleitores, em 202 municípios, nos dias 24 e 25 de outubro,. No dia 25, à noite, já divulgava o resultado: 62% para Lula e 38% para Alckmin. O Ibope teria estrutura em todos esses municípios, e gente, em quantidade e preparada para realizar as sondagens? Os municípios pertencem ao mesmo Estado, ou são de diferentes unidades da Federação? Quais os critérios de seleção dos entrevistados e qual a mágica para tanta rapidez na apuração e divulgação dos resultados? Como se dá todo esse processo operacional?

Mesmas indagações em relação aos demais institutos. CNT/ Sensus, 2000 eleitores, 195 municípios, dias 23 a 25 de outubro, Lula, 63,2% e Alckmin 36,8%. Vox Populi, revista Carta Capital, 2000 eleitores, 121 municípios, 23 e 24 de outubro. Os entrevistados são os mesmos? Os municípios também? Grau de escolaridade?

Finalmente, para que tanta pesquisa, se há, por parte dos institutos, e alguns órgãos e colunistas da mídia impressa e eletrônica, a certeza da vitória do candidato do PT? Vale registrar que a mídia (grande parte dela) escancaradamente, faz campanha a favor do Lula, o que se me afigura como quebra da ética jornalística, que deveria ficar isenta e ater-se ao seu papel de cobrir o processo eleitoral, sem demonstrar, de forma tão evidente, suas preferências a favor de um candidato em detrimento de outro. Isto é propaganda ilegítima. O TSE deveria agir com mais rigor.

Do contrário, o Brasil continuará dividido por duas classes de eleitores. Sendo que, as classes cm melhor formação profissional e educacional, serão, sempre, governadas ao sabor dos governantes escolhidos pelas classes menos favorecidas, em termos econômicos e educacionais, incluindo os eleitores analfabetos totais, analfabetos funcionais e os analfabetos políticos, indiferente às questões de ordem política e econômica, preocupados que estão, seus componentes, apenas com canto da sereia, em troca de migalhas travestidas de rede de proteção social, na qual são pescados e mantidos enquanto puderem emprestar legitimidade aos pleitos eleitorais.

Em todo o caso, e se as pesquisas, desta vez, acertarem, resta torcer para que o novo presidente, finalmente, possa mudar de objetivos, planos e programas em curso, ouvindo a população como um todo, e num gesto de humildade e grandeza, alterar, de fato, o rumo de nossa economias em benefício do Brasil e dos brasileiros. Sem demagogia, e com honestidade de propósitos. Mudar da água para o vinho. Sem excessos, claro!

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