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Poesias-->Inutilmente -- 21/09/2001 - 11:53 (Fernanda Guimarães) |
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Inutilmente
É sempre noite
Quando a palavra em mim desperta
Meus lábios escrevem confissões
Solitárias e sempre tardias
Endossam-me os versos em arritmia
Mas é vão o descompasso do coração
O tremor das minhas mãos
E os olhares encolhidos
Despidos no frio da tua ausência
A impotência é verdade incontida
Inclemente a arfar insone...
© Nandinha Guimarães
Em 20.09.01
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