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Artigos-->“VÃO COMER O MITO” -- 31/05/2003 - 15:05 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"VÃO COMER O MITO"

KaKá Ueno...31 05 03.

Tntarte@aol.com



Quem ira perceber?

Alguém vai ver!

Porém, ninguém vai notar.

Quando ele desaparecer...

Nem o tempo o trará!

Então a dor por ti terá:

E nos, faremos parte dessa demência...

Por quem iram chorar?

E porque?

Como não irá restar nenhuma lembrança...

nem historias teremos para contar!

E ninguém vai se importar...

Todos iram se esquecer...

alguém esta notando?

O mito esta sumindo...

Ele esta indo.



Perdidos:

hão de tentar encontrar,

mas onde?

Se não há o que procurar...

Vil.

E quem se dobrará nas curvas da vida?

A qualquer momento,

Vindo não se sabe de quão lado,

há uma expectativa surgindo,

pode ser que seja ele vindo...

Com o quê, será que parecerá?

Será com um anjo?

Vai ver e um demônio.

Nem cor, tampouco tamanho...

Daqui a pouco teremos a ultima aparição!

Talvez seja essa,

a primeira e única chance para reconhece-lo.



Dizem que é mãe.

Comporta-se como madrasta...

Ou um pai desconhecido...

Daqueles seres alienados.

Vão comer o mito,

depois iram se esquecer.



Há nele,

razões por qual senti-se sozinho...

cheio de controvérsias,

não aceita nada nem as pessoas,

como elas são.

Todos dizem que esta errado...

Mesmo sabendo disso,

não concorda.

E segue!

Apadrinhando-se...

E o mito se limita!

Concorre e persegue...

Inigualável!

Complexo e cheio de manias...

Senti-se atormentado.

Pobre ser, um coitado!



Emenda, definha e se lamenta...

Corpo e expressão de menino...

Sua única preocupação,

E parecer ser bom, útil e gentil...

Pensa de forma deferente...

Se debate com coisas que ele não compreende...

Mina feições...

Comportamento e conceitos...

Dita ás regras, e logo volta atrás.

Quem quebrará este tabu?

O mito morrerá invicto?



Se embriaga com aguardente!

E não abre mão de nada...

Monopoliza, faz-se de coitado.

Mas ninguém sentirá, nem outros virão...

Então o mito está morrendo!

Em breve irá...

Ninguém se lembrará...

Nem eu, quero recordar!

Quantas vezes e de maneira sarcástica,

foram deixados ao deus dará...

muitos lugares e de forma desoladora...

Seria melhor não recordar.



Omissos:

nenhuma culpa.

Nada resta, nenhum bem querer...

Parece não haver jeito de resolver...

Quando os tapurus comerem toda ás vísceras...

Então todos viram.

Então será tarde demais!

Vejo um futuro obscuro...

E como em nenhum outro,

Seu mundo terá apenas ele,

Nada, nem mais ninguém.

O cheiro e o sabor das aguardentes...

Partirá seu interior.

Pálido e mirrado, só ele em si,

encontrará o caminho de volta,

tão sozinho, como sempre esteve.



Ninguém magoa ele tanto quanto você...

Nem e preciso perguntar...

Se pode perceber...

Por sua expressão,

sem ambiente,

sem meio e sem visão...

e sua exclusão, mede-se ao longo da convivência...

o calar,

em seu robusto e acalanto corpo...

Ô Deus, porque ninguém quer ver?

Porque eles não percebem?

Todos têm pressa...

Cobram, e exigem uma definição...

Como dói esta exclusão!



Não sei se sou capaz de perdoar...

Não sei se sou grande o bastante para entender.

Só sei que dói muito!

Não tenho a outra face para receber tapas.

E os tombos desde então,

e quase sempre,

no olho sobre a face encontra-se desfalecido.

Todas as flores murcham...

Agora estão caindo...

Sem medo e inconseqüente, sem razão.

Ao caírem,

restaram sementes e alguns brotos no chão...

certamente, brotaram novamente!

Os sonhos e as esperanças fluem...

Como num baú cheio de coisas,

guardadas e aguardando ser escarafunchado com recordação...

Ele virá?

A inverdade almeja curiosidade,

caminhos tão parecidos,

quanto os da verdade...



encontro uma madre:

além do seu sorriso, não descubro mais nada,

no que parece transparecer virtude...

enquanto delineio milhares de desvio na humanidade,

ela nada mais é que um ser caminhando indo para algum lugar,

de cunho religioso e obrigatório...

seque, me olha indiferente...

e eu, tão pecadora...

poderia ela, me olhar com repulsa, desconfiar...

mas, me ignora!

Sinto-me envergonhada.

Ou totalmente despudorada...

Por ela não notar nada.



O mesmo sentimento e receio,

vem de encontro aos meus argumentos,

quando num encontro com deus em seu lar...

Até sinto-me envergonhada em pedir-lhe algo que seja!

Como posso ser tão pecadora e num relance,

sem nenhum pudor, ele me perdoar?

Não quero parecer hipócrita...

Por isso, passo do outro lado.

No acumulo dos pecados, recorrerei todos de uma só vez.

Talvez, não tenha tanta força para carregar tamanho peso.

E no dia final:

Ele me conduzirá.



KaKá Ueno...31 05 03.

Tntarte@aol.com

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