Vou pedir a Jesus para Ele vir governar o Brasil. A coisa por aqui está feia demais, quase insolúvel. O homem se distraiu da civilidade e se esqueceu de que possui sentimentos e de que é gente. A civilização caminha como uma locomotiva endoidecida, desgovernada, em apenas viagem de ida, sem rumo e sem direção.
É bastante assistir a um debate entre parlamentares no Congresso brasileiro para se entender que ali moram Ali Babá e os seiscentos e tantos bobinhos da corte. Valha-nos, Jesus, para que não nos cronifique a descrença e a perda de rumos. Não merecemos nada disso que aí está. O país vive uma de suas maiores crises morais de sua história. É seríssimo. Estamos sem líderes, levados desaprumadamente sabe lá Deus para onde.
Parece que o populismo do Lula é mesmo a única mercadoria que tem se firmado na atualidade. Reflete a absoluta falta de qualidade entre nossos líderes outros, ou cadaverizados ou desestimulados a viverem e agirem em prol de um mundo melhor, mais justo, sem essas picuinhas vergonhosas que temos vistos do discurso à pratica política vigente. O presidente, improvisando qualquer discurso, envergonha até os que não puderam ser alfabetizados. Afora os assistencialistas bolsas-escola, família, etc. não sobra nada de sólido. A miséria represada tem enganado os fracos observadores do dia a dia nacional, permitindo-lhes acreditar que o país vai bem, no rumo certo, sem carecer mudanças. Coitado deles! Não sabem o que acreditam.
Há pragas enormes neste governo, além de hediondas, intoleráveis, mas que vão sendo empurradas goela abaixo como se diferente disso fossem inevitáveis. O cidadão brasileiro precisa repensar uma revolução moderna, cheia de encantos novos, sem qualquer compromisso com partidos políticos ou coisa parecida, para ver se a coisa anda e esses camaradas locupletadores do erário aprendem a trabalhar com as próprias pernas, sem as tetas do governo. Não dá para se tolerar mais esse desgoverno cheio de confetes enganadores e de paetês absolutamente inúteis. Vamos lá! Toda grande caminhada se inicia com um primeiro passo tímido.
Vou pedir a Jesus para que Ele reinvente o ser humano e permita que apenas o seu avesso sobreviva e governe. Daqui a pouco vão criar a monarquia no Brasil, ofertar títulos de condes e barões aos congressistas e, além de tudo isso, um salário vitalício, ajuda de custo para as festas reais e coisas mais. E isso não é muito difícil de ver-se não, viu? Do jeito que a coisa está feia, eu não duvido de mais nada. Nós devemos repensar até o nosso reentendimento de tolerància e aceitação.
Há uma babilónia nova no mundo globalizado, e os cabarés estão realmente muito próximos uns dos outros. Dizem bem dessa realidade doentia o aumento intolerável da pedofilia, incestos, desconstrução da moralidade e criação de um estilo aético de vida. Tudo isso também passa e tem assento na descaracterização da família moderna, instituição essa que parece estar sendo reescrita para poder permitir aos homens não enxergarem as distinções que sempre existiram e foram de praxe.
Mas ainda pior é os pobres e os miseráveis verem na figura do presidente Lula o próprio Jesus. Pode? E é aí que o bicho pega e a fé e a permissividade ganham vultos inimagináveis e, dentro dessa bola complexa, nasce, cresce e não se mostra morredoura a outra face indigna de existir de um governo assistencialista, desprovido das vontades legítimas dos líderes cultos, preparados e destinados à vida pública. Talvez uma revolução como antídoto a toda essa desconstrução seja mesmo algo para ser pensada e repensada com a celeridade do que é cívico e honesto a plebeus e reis! Só Jesus salva!
