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Humor-->É LULA OUTRA VEZ -- 24/10/2006 - 16:43 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

É LULA DE NOVO
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

Mais um turno se aproxima
Dessa triste reeleição
Pesquisa de opinião
Aos montes, nunca termina
Confunde, não ilumina
É perfídia, é maldade
Na contramão da verdade
Propaganda eleitoral
A quem interessa, afinal?
Escalada da maldade

A escalada conivente
Quatro anos enganando
Todo tempo empurrando
Com a barriga, o presidente
Botando aquilo na gente
Como disse o Goltara
E torço também, tomara
Que o Geraldo seja eleito
Apesar de ter defeito
Joga limpo, coisa rara

Coisa rara, hoje em dia
Onde falta coerência
Até de Sua Excelência
Nosso presidente eleito
Que se diz homem perfeito
Apesar de cego e mudo
Ainda por cima é surdo
Seu discurso é complicado
Uma vez de cada lado
Beira o caos e o absurdo

Absurdo comprovado
Uma hora ele defende
Ao sabor do que pretende
Assessor ou aliado
Outra hora apunhalado
Fala mal do companheiro
Sanguessuga ou mensaleiro
Põe a culpa no Fernando
Mas não diz, se não me engano
A origem do dinheiro

Dinheiro já confirmado
Para a compra do dossiê
Contra o PSDB
Assunto mal explicado
Ninguém sabe o resultado
Só depois da reeleição
Conheceremos o ladrão
Seja quem for presidente
Tem que explicar pra gente
Toda essa corrupção

Escândalos em demasia
Denigre toda a Nação
Coloca em cheque a questão
Da nossa Democracia
Questão que nos arrepia
Que fica, a bem da verdade
Sem governabilidade
Brasil, parado, de novo
Explicando para o povo
A aparente verdade

A verdade aparente
A mentira repetida
Amparada, consentida
Silencia o presidente
O Brasil não vai pra frente
Volta à cena o banqueiro
Ganhando muito dinheiro
A elite criticada
Elite denunciada
Pelo nosso companheiro

Afinal, meu presidente
De que elite se fala
Daquela que usa a mala ?
O careca e sorridente
Rico, bom e conivente
Amigo do Tesoureiro
Tem crédito com o banqueiro
Nem precisa garantia
Seu prestígio contagia
Sempre arranja o dinheiro

Dinheiro que foi chamado
Pelo ilustre Tesoureiro
Matemático, sorrateiro
De não contabilizado
E que foi avalizado
Pelo então presidente
Do partido inconseqüente
Não se sabe o montante
Do prejuízo constante
De crime tão evidente

Por tudo isso, Goltara
Confesso, você tem razão
No dia da eleição
Lave rosto e pinte a cara
A verdade é coisa rara
O certo é duvidoso
O anúncio e mentiroso
O povo, mal informado
Está sendo enganado
O homem é vaidoso

O regime contraria
Não cabe a reeleição
Andamos na contra mão
Do que é democracia
Sem segredo e sem magia
É preciso alternância
E também mais tolerância
Esta, a grande verdade,
Dar mais oportunidade
Sem apego e sem ganância

A mudança se faz urgente
O Poder é transferido
O passado é esquecido
Entra outro presidente
E o Brasil anda pra frente
Presidente é uma função
Não se presta à exploração
De um produto anunciado
Que é exposto no mercado
Produto em liquidação

Visando ganhar dinheiro
Prestígio e muita fama
Depois, deitar-se na cama
Ajudar o companheiro
Sanguessuga e mensaleiro
E até o aloprado
Se não estou enganado
Metido com o dossiê
Que não sabe e não vê
O dossiê inventado

Mas o fato é evidente
Existe e há culpado
Tem petista enrolado
Amigo do presidente
Assunto pra lá de quente
No fogo, ninguém mete a mão
A fogueira é de São João
São José ou São Abel
Quem nunca comeu do mel
Não tem medo do ferrão

Da abelha da Justiça
Que tarda mas nunca falha
Põe a sela na cangalha
Partindo dessa premissa
Nem precisa rezar missa
A verdade aparece
E a justiça acontece
Embora lenta e gradual
O povo enfim, e afinal
Primeiro, a Deus agradece

Mas o quadro é diferente
Se vencer o outro lado
Seja eleito o Geraldo
Mesmo sem ficar contente
Será outro o presidente
Já que o Cristovam perdeu
A ninguém ele convenceu
Do programa da revolução
Pela nossa educação
E agora deu no que deu

Ninguém entende mais nada
E a mídia faz pontaria
No povão, na maioria
A pesquisa parece piada
É toda direcionada
Para o menos estudado
O eleitor desinformado
Analfabeto político
Sem o censo analítico
Mas decide o resultado

Não falo por preconceito
Estudo só, não garante
Um governo edificante
Honestidade e respeito
Qualquer que seja o eleito
É muito mais importante
Pro Brasil ir adiante
Não basta só, ser letrado
Está mais que comprovado
O desengano é constante

Mas também é fantasia
Dizer que o mal letrado
Sempre dá bom resultado
Verdadeira apologia
Cheira a hipocrisia
Se honesto e interessado
É claro que o bem formado
Leva sempre mais vantagem
Pois carrega na bagagem
O saber organizado


Por isso, eu acredito
Que vale a pena o ditado
Quando o certo é o errado
Muda tudo o que foi dito
Não vale o que foi escrito
Quando o certo é duvidoso
Seja um pouco cauteloso
O voto é seu, ninguém manda
Só você é quem comanda
Não dê uma de medroso

Repetir não é prudente
Mesmo se bom governante
O Poder é itinerante
A rotina d’um presidente
O torna presa evidente
Da falta d’ imaginação
Fica surdo e sem visão
Não sabe, não ouve e não vê
E nem o jornal ele lê
Mania de perseguição

Mas se der ele de novo
Se assim quiser o povão
Fica pendente a questão
A garantia pro povo
De não começar de novo
A tal da corrupção
Sanguessuga e mensalão
Construindo o presidente
Um controle eficiente
Em defesa do cidadão

Sem esquecer de investigar
Os escândalos ora em curso
Seguindo todo o percurso
Até onde puder chegar
E na cadeia colocar
Do primeiro ao derradeiro
Que roubou nosso dinheiro
Recuperando o roubado
Pelo ato praticado
Aloprado e traiçoeiro







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