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Cartas-->Carta à Unemfa -- 30/05/2005 - 10:08 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Carta à Unemfa

Prezado Sr José Batista
Peço-lhe a gentileza de remeter minha resposta ao sr General Queiroz.

Atenciosamente

Maria Joseita Silva Brilhante Ustra

Senhor General Queiroz

Tomo a liberdade de responder ao seu e-mail, porque tive o prazer de recebê-lo.
Realmente concordo com o senhor quando diz que só serão tratados com respeito e dignidade e somente terão força para reinvidicar seus direitos quando uma União dos Militares das Forças Armadas for criada e consolidar-se. Porque o senhor não cria essa associação e não promove a união entre os grupos existentes ? Para inclusive, não correr o risco de perder o único representante que têm no Congresso. Com essas divisões, esse "disse-me- disse" que tenta denegrir a imagem do Deputado Bolsonaro, não sei se perceberam que podem abalar o eleitorado da única voz que fala em nome da classe. Heloisas Helenas e outros estão se aproveitando da situação para penetrar no meio militar e conseguirem adesão para seus partidos .
Sou feminista e, mesmo assim penso que esse movimento tinha que partir dos homens. Seria mais profissional, teria mais força e menos apelo emocional. É necessário que eu diga que falo em meu nome, e em resposta ao e-mail que me foi enviado . Sei da hierarquia e da impossibilidade dos militares da ativa se pronunciarem, mas os da reserva e os reformados não estão impedidos de fazê-lo. Essas senhoras são umas guerreiras, umas heroínas porque sofrem na pele o dia a dia de um orçamento minguado, e cheio de privações. Passam frio e medo a noite. Se expõem `a chuva. Mesmo assim , penso que o apelo parece, para quem está de fora ,muito mais emocional que a reinvindicação de uma classe.Nunca se viu mulheres de bancários, nem de metalúrgicos, nem de funcionários públicos, reinvindicando, em nome de seus maridos, melhores salários.
Realmente vocês foram formados acreditando que os comandantes são capazes de resolver os problemas dos subordinados, mas as pessoas, as épocas, os valores s e , principalmente as ideologias são diferentes.Isso é comprensível, não porque eles sejam "crias da Revolução" ( aliás , para melhor dizer Contra-Revolução ). E se foram forjados pelos heróicos homens que fizeram e lutaram para manter a Contra-Revolução, não teriam sido forjados na inibição de sua liderança.Se foram forjados dentro dos princípios da Contra -Revolução, teriam aprendido a liderar e dentro dos princípios da hierarquia militar, lutar sempre por um Brasil melhor. Por um Exército bem equipado, para manter seus subordinados atendidos dentro de suas necessidades mínimas.
General Queiroz não culpe a Contra-Revolução pelo que está acontecendo. Culpe a falta de informação, a falta de vontade de acabar com essa história cômoda de que tudo de errado que está acontecendo é culpa de 1964. Essa afirmação é usada para denegrir um fato histórico de valor incalculável pelos perdedores. É culpa de todos nós, civis e militares, que vivemos a Contra -Revolução e que deixamos que os perdedores estejam no poder, deturpando e escrevendo a história da maneira que só favorece a eles. Sou democrata e acho que o voto é para isso mas, permitir que falseem a história, isso jamais poderia ter sido permitido. Precisamos nos unir, vocês militares, principalmente, e lutar para que os valores , as lideranças, a força de vontade e a união voltem a reinar entre vocês, para tranquilidade do país.
Atenciosamente

Maria Joseita Silva Brilhante Ustra

*

From: Jose Batista
To: ; Joseíta Ustra ;

Guerreiras de Brasília, de Anápolis e de todo o Brasil! Parabéns a vocês. Têm lutado com muita determinação. Só seremos tratados com respeito e dignidade, só teremos força para reivindicar direitos, muitos dos quais ainda adormecidos, quando a Unemfa crescer e consolidar-se. Levaremos ainda alguns anos para adquirirmos a cultura da reivindicação. Além disso, a desunião bate contra a gente. O caminho para chegar lá será árduo e demorado. Muitas etapas terão que ser vencidas e muito teremos que aprender. As discordâncias surgidas no caminho exigirão diálogo e humildade. Não se agigantem antes da hora. Saibamos ouvir as críticas, como Deus ouve as orações. É um trabalho de longo prazo. Não se constrói um edifício da noite para o dia.
Por outro lado, aprendemos a acreditar que nossos comandantes são capazes de resolver nossos problemas. Além de não terem força e liderança, não lutam com vontade e determinação pelos direitos dos subordinados. Isto é compreensível, porque os atuais chefes são crias da Revolução e foram forjados na inibição da sua liderança. Aprenderam a obedecer, mas não a lutar. Estes chefes, bem como os comandantes de OM, precisam ser cooptados para a causa e não excluídos dela. Eles são extremamente importantes na luta pela reivindicação dos direitos da Família Militar. A Unemfa de cada cidade deve ir aos comandantes, mostrar para eles a situação de desespero da Família Militar e solicitar uma posição mais firme na defesa do reajuste salarial.

Gen R1 Queiroz - Brasília




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