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Poesias-->Brasília Ocupada -- 20/09/2001 - 11:45 (Magno Antonio Correia de Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Gostaria mesmo que a grande epopéia

já houvesse sido feita. Não ficava

com essa angústia, essa ânsia, sentindo

uma enorme falta do imenso vazio.





Às vezes piso no teu solo do jeito

que os pássaros mortos perdem o seu ninho.

Casmurro. Triste. Mudo. E, principalmente,

entre uma multidão inteira, sozinho.





Somos todos órfãos da tua existência

sem nenhuma perspectiva. Teu ar vesgo,

a inutilidade em forma de navio.

De navio ou aeronave, é tudo





a mesma insensatez que não chegará.

Se os homens desprezas que te construíram,

a enxada renegas que te resgatou

do nada, não tem importância, não tem.





Serás julgada pelo teu desatino,

serás condenada por teu desvario.

E pedras não restarão do intenso sonho,

Do intenso sonho que foi morto menino.

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