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Cartas-->Carta a Gabriel VII -- 24/05/2005 - 12:20 (Ione Garcez Vieira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130693288465411900

Carta a Gabriel – VII

Compreendo sua decisão,Gabriel,a de “dependurar as chuteiras”,como se diz aqui.Mas,por outro lado,acho justo que depois de tanto tempo nesse dia-a -dia de mundo,que é a redação de um jornal,voltes para curtir teu tempo junto à Mazarine,depois de um trabalho marcado pela excelência.Dou-te os parabéns por conclusão tão exitosa.Está claro que manteremos contato.E espero que agora,com tempo,venhas a Porto Alegre Espero vocês dois.Avisem por Garv@terra.com.br
Mas Gabriel,não posso deixar passar em branco os últimos acontecimentos...Ontem,ainda,tive oportunidade de assistir ao vivo,pela televisão,a sessão do Senado,onde houve uma troca de farpas entre o senador Antonio Carlos Magalhães e o senador Aluisio Mercadante,líder do PT.Como o pai de Mercadante é general,ex-Comandante da Escola Superior de Guerra,veio à baila momentos, atitudes,de 64.Ferveu...Houve réplica,tréplica e mais o que possas imaginar e Antonio Carlos Magalhães,destemido,como sempre,foi desaforado,lembrando,entre outras coisas, que quando foi advertido pelo Serviço Nacional de Informações para não fazer isto ou aquilo,respondeu ao Cel.Fontoura que dissesse ao Presidente da República que ia fazer sim e convidava-o a ir junto.Mercadante,reafirmou suas posições ideológicas,diferentes da do seu pai,mas deixou claro que isso sim era democracia,uma convivência familiar harmoniosa,embora diferente.E ao final,o senador Eduardo Suplicy,com a coerência que lhe é peculiar,reafirmou sua disposição,a de examinar com cuidado a oportunidade da CPI,embora –e nomeou vários momentos e correspondência – o povo esteja lhe pedindo para aprová-la.
A decisão deste fato,para mim,Gabriel,é determinante do futuro.O momento é delicadíssimo,estamos vivendo uma fragilidade.Imagina: no jornal local alguém pergunta”caras-pintadas,onde andais.gente de ´preto,onde andais?...afinal,era cidadania ou pura ideologia?”Não precisa dizer mais nada,precisa?
Mas,meu amigo,como é fim de trabalho,permita que eu te lembre as palavras ditas por Maurice,na festa em que fostes convidado para esse cargo em Beruxelas*.”É preciso também encontrar os meios práticos,políticos,jurídicos,ideológicos de realizar (referia-se ao Mito de Toledo,onde sempre houve uma tolerância recíproca)para realizar uma paz duradoura para o Mundo.
Fizestes isso Gabriel e teus amigos,teus leitores sabem disso.Parabéns.



*Gabriel,personagem principal de Gabriel e Mazarine (editado pela Papyrus do Rio de Janeiro(www.papel virtual.com.br) encerra aqui o seu trabalho.Agradeço,sinceramente, o apoio dos leitores,que com freqüência expressiva me leram no site da Usina de Livros.
Voltarei – Maine Vallerie
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