Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62275 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10382)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140817)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Agradecimento e amigos desaparecidos -- 27/03/2001 - 13:42 (Luís Augusto Marcelino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nem passa pela minha cabeça quem foi a boa alma que teve paciência de entrar em cada um dos meus textos e, consequentemente, elevar o número de leituras para além da casa dos mil. Desconfio que o misterioso (ou misteriosa) leitor(a) seja um parente. Ou uma ex-namorada, procurando uma citação de seu nome numa das cronicas. Outra hipótese - talvez a mais provável - é de que se trate de um amigo que brevemente me procurará para pedir dinheiro emprestado. De qualquer modo, fica meu agradecimento sincero.

x.x.x.x.x.x.x.

Tem muita gente que passa pela nossa vida, convive conosco, torna-se quase um irmão e, de repente, some do mapa. Luiz Guilherme Mangia de Souza, o marciano, é um desses. Lembro-me das intermináveis conversas no Lírico, restaurante movimentado que até hoje está fincado na Libero Badaró, no Centro Velho de Sampa. O ritual era o mesmo. Ele enchia a tulipa até a boca, dissertava sobre assuntos esotéricos, arregalava os grandes olhos castanhos e, só depois de alguns longos minutos, tomava de uma golada só a cerveja já morna. Suas explicações metafísicas sobre o universo me faziam ficar de queixo caído. Havia justificativa para tudo. Deus, extraterrestres, sonhos, amores não correspondidos e até para o empate do Santos no final de semana. Sinto saudades desse meu amigo. Por onde será que ele anda?

Outro que vem constantemente a lembrança é o Rossi, mineiro de Itajubá, meu primeiro chefe. Quase todos os dias saboreava um brotinho de mussarela, acompanhado de uma 51 e de uma meia garrafa de Brahma. Como bebia, o Rossi... Na hora de dar bronca, ele era o "Chefe". Mas nas noitadas no Bexiga, era simplesmente o Rossi. Também desapareceu.

Aqui no Usinas tem a Tània Aguiar, o Toledo, o Samuel Ramos, o Cintrão que, vira e mexe, trocam emails comigo. O convívio virtual é curioso, porque a gente fica imaginando como é o rosto de cada um deles, para qual time torcem, o que gostam de fazer nas folgas. Ainda não sumiram, e espero que esse dia demore a chegar. Ao contrário do Rossi e do Luiz Guilherme, meus amigos usineiros têm email - o que já é uma grande vantagem. Por favor, se o endereço eletrónico mudar, avisem-me, antes que entrem para a lista dos amigos sumidos.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui