Devaneios noturnos
Mentiras, ilusões
Olhares soturnos
Maltratam corações
Insônia, madrugada a dentro
Adentra a minha alma a solidão
E fico assim na encruzilhada
Se hei de ver de novo o sol, ou não
Eu que ainda ontem vi a lua
Dentro daqui dessa prisão
E se imagino, a imagem tua
De preso, passo à escravidão
Borboletass circundeiam a luz
Pois a elas o claro encandeia
E a aranha que seduz
É a mesma que tece a sua teia
A noite é terrível, não me encanta
Atraiçoa e assim me mata
Escuto a voz da mãe que acalanta
O filho, enquanto se maltrata |