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Erotico-->A PRIMEIRA NOITE -- 05/06/2008 - 10:23 (Pedro Gomes da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A PRIMEIRA NOITE

Pedro Gomes da Silva



Salomé era uma moça bonita, simples e educada, porém com um pequeno grau de retardamento mental. Devido a este problema, os pais a tratavam com excesso de carinho e de amor.
A menina tinha uma educação esmerada, mas tinha uma certa dificuldade para entender o significado de certas palavras ou termos, por isto, os pais evitavam palavras e atos que julgavam de difícil explicação e também, só permitiam que ela lesse livros indicados pelos professores e por eles. Faziam tudo isto para evitar que ela, ao não entender certas palavras ou textos, se sentisse inferiorizada e tivesse algum trauma em razão disto. Entretanto, permitiam que ela fizesse quase tudo que queria, com pequenas exceções. Não permitiam, por exemplo: que ela fizesse amizade com algumas moças da vizinhança, por considerá-las muito pra frente e desbocadas, porque aquilo poderia estragar a educação da filha.
Certo dia, Salomé começou a namorar com um rapaz, às escondidas dos pais, porque foi assim que as poucas amigas que tinha a ensinaram. Diziam elas à moça que se ela fosse namorar na presença dos pais, eles não iriam permitir, dizendo que ela ainda era muito nova, inesperiente e que precisaria aprender muitas coisas primeiro.
Por causa do namorado e instruida pelas amigas, Salomé começou a mentir aos pais. Às vezes ela pedia a mãe para ir à casa de uma pessoa e ia ao encontro do rapaz.
O namorado de Salomé, recém chegado à cidade, logo no segundo encontro descobriu a deficiência da moça. Isto ocorreu quando ele tentou dar o primeiro beijo e ela perguntou:
- Para namorar é preciso beijar mesmo?
- Você nunca namorou?
- Não.
- Você quer mesmo, namorar comigo?
- Quero.
- Sabe Salomé! Eu também quero namorar com você e vou te ensinar muitas coisas boas.
- Para namorar é preciso beijar?
- Salomé, minha querida, namorar é conversar, é beijar, é abraçar, é fazer muitas outras coisas que vou te dizer e ensinar na hora certa.
Salomé, até certo ponto, sabia de suas limitações, mas não queria ser considerada uma boba, por isto, ela mesma abraçou o rapaz e começo a beijá-lo. O professor de amor resolveu ir enfrente com a aula, enquanto a aluna estava disposta a aprender.
- É assim mesmo, meu bem. Você vai ver como é muito bom namorar.
Ele pegou os braços da moça e pôs sobre os seus ombros. Depois passou os seus braços pela cintura da jovem e fez força para fazê-la colar ao seu corpo, com o intuito de fazê-la sentir o volume do seu sexo sob a roupa; ao mesmo tempo começou a fazer uma leve massagem nas costas dela e foi descendo as mãos até enfiá-las por baixo da blusa e tocar a macia pele da moça. Salomé continuava com os braços levantados e apoiados nos ombros do namorado, como ele havia colocado. O rapaz, sem retirar as mãos das costas da moça, afastou-se um pouco e sem dizer uma palavra, olhou-a fixamente nos olhos e ao mesmo tempo foi levando as mãos por baixo da blusa, até alcançar os seios. Como ela não fez nenhum movimento para impedir a bolinagem, ele puxou-a para si beijou-a demoradamente e em seguida falou:
- Salomé, meu amor. Você é uma menina inteligente e eu estou gostando muito de você, do teu comportamento, do teu modo de sentir as coisas.
Olhando para ele a jovem aprendiz, perguntou:
- Está gostando de namorar comigo?
- Estou. Como é bom namorar com uma moça bonita e inteligente. Estou ficando apaixonado por você, por isto vou te ensinar muitas outras coisas da próxima vez. Porque agora eu preciso ir embora.
Salomé voltou para casa feliz da vida por estar namorando e o Salatiel mais ainda, porque tinha encontrado uma moça bonita, com a aparência de inteligente, mas que na verdade era um pouco boba.
Salatiel, um rapaz boa vida, que só namorava para se divertir, para passar o tempo e sentir o prazer de estar em contato com o sexo oposto, sem maiores pretensões ou compromissos. Naquele dia, logo que se afastou da moça, foi preparar o ambiente para o próximo encontro.
Salomé ao chegar em casa e ficar só, começou a rememorar os momentos que estivera com o namorado, os primeiros beijos, o primeiro abraço, as primeiras carícias, o primeiro passar de mãos por seu corpo de virgem. Ela pensava e sentia a sensação como se ainda estivesse acontecendo. A certa altura ela reagiu aos pensamentos como se tivesse despertado de um pesadelo, de uma transe e sentiu um pouco de remorso por ter deixado o rapaz pegar em seus seios, porém, logo em seguida ela disse para si mesma.
- Eu não sou mais uma menina. Eu quero namorar, eu preciso namorar, como as outras moças e ele disse que aquilo é namorar.
No encontro seguinte, Salatiel estava de carro e foi logo abrindo a porta para a jovem Salomé, ela entrou e fechou a porta. O rapaz foi logo abraçando e beijando a moça. Sem demonstrar, ele ficou chateado, porque daquela vez ela estava vestida com soutien, o que dificultaria as coisas, mas para resolver aquele pequeno problema, ele perguntou:
- Você encomodaria se nós déssemos umas voltas.
- Aonde você quer ir?
- Em qualquer lugar. Se você aceitar, nós podemos ir lá na cachoeirinha.
- Se não demorar muito, eu vou.
- Não vamos demorar.
Salatiel deu a partida no carro e saiu. Minutos depois ele estacionou o carro, desceu, deu a volta e abriu a porta do lado da jovem e disse:
- Agora vamos ter que ir pé. É logo ali.
Salomé desceu. O rapaz pegou em sua mão e após alguns beijos, começaram a afastar se do carro e da estrada. Andaram um pouco e chegaram a uma pequena queda d’agua, com mais ou menos dois metros de altura, aumentada com uma calha de madeira, que muitos chamavam de cachoeira. Salatiel, à maneira dos poetas românticos, começou a descrever as belezas naturais do lugar, que a maioria dos visitantes não dariam o menor valor, mesmo após horas de observação. Quando ele acabou o repertório, ficou parado, em silêncio, como se estivesse abstraído com alguma coisa no além. Alguns segundos depois, ele voltou-se para Salomé, pôs as mãos de leve sobre os ombros dela e falou:
- Minha querida Salomé, todas estas belezas que te falei são pequenas, se comparadas com a tua beleza, com os teus encantos. Meu amor, se você permitir, hoje vou te ensinar uma coisa muito importante no namoro.
- Eu quero sim.
Salatiel começou a beijá-la, a passar as mãos nas costas dela, nos ombros, nos braços. Olhava o colo pelo decote do vestido, mas o soutien não deixava ver quase nada. Ele aproveitou o passar de mãos nos ombros da moça para tentar afrouxar as alças do porta-seios, porém não conseguiu. Então ele foi direto e momentos depois suas mãos já substituíam aquela peça de roupa. Antes das mãos começarem a descer pelo corpo da jovem, ele perguntou, sem nenhum interesse especial pela resposta.
- Salomé, você já fez amor alguma vez?
- Não sei. Como é que a gente faz amor?
- Esqueça. Foi uma pergunta boba que eu fiz. Como é que você ia fazer amor? Se nunca teve namorado.
- O que isto?
- É uma coisa muito boa que os namorados fazem quando estão gostando muito um do outro.
- Eu estou gostando muito de você, por isto nós podemos fazer amor.
- Você quer mesmo, fazer amor comigo?
- Eu não sei o que é isto, mas eu gosto de você e nós somos namorados.
Salatiel pensou:
... Tem que ser hoje, antes que alguém explique e ela desista.
A seu modo ele deu uma rápida explicação sobre o significado da palavra “fazer amor” e poucos minutos depois os dois estavam deitados sobre folhas de coqueiro num lugar escondido. Ela só com a calcinha e o soutien, que cobriam só uma pequena parte do devia cobrir e ele só de cueca. Sem nenhum trabalho ou resistência, o rapaz tirou a penúltima peça de roupa da moça e quando viu aquelas duas grandes pérolas brilharem a luz do sol, ele quase perde o controle e cobriu-a de beijos. A esta altura a cueca já era pequena e frágil para continuar cobrindo todo o volume do seu membro. Salomé, embevecida com os beijos em seus seios, em seu corpo nem percebia o que estava acontecendo junto de suas coxas, porque estava a se contorcer por causa das carícias do pretenço namorado. Salatiel, com uma das mãos apoiada sobre um dos seios da namorada, continuou a beijá-la pelo corpo todo, nequele movimento de beijá-la, a jovem nem percebeu quando sua calcinha desapareceram e se percebeu, não deu demonstração. O rapaz continuava a beijá-la, acariciá-la, a mordê-la por todo o corpo. Mordia a orelha, o nariz, o pescoço, os seios, a barriga, o ventre, as coxas. Quando ele retomou as carícias, corpo acima, foi cobrindo-a com o seu próprio corpo. Com o joelho ele abriu as pernas dela e encaixou-se entre elas com o seu órgão genital forcando o sexo da jovem Salomé. Salatiel não sentia o menor remorso por estar violentando uma criança grande, porém antes de penetrá-la ele falou baixinho ao seu ouvido.
- É provável que vai doer um pouco, porque é a primeira vez. Mas não precisa ter medo, porque às vezes nem doi. O importante é a prova de amor, do bem querer.
As mordidas de leve serviram muito bem como preparação, porque no ato da penetração, Salatiel sentiu que o sexo da menina estava bem úmido, mesmo assim ele ouviu o fraco gemido dela quando o seu corpo encostou completamente no dela.
Quando levantaram, Salatiel convidou a moça para tomar um banho no poço da bica. Minutos depois os dois estava dentro dágua, completamente nús, porque naquele dia e naquela hora dificilmente iria alguém ali. O rapaz aconselhou a Salomé que lavasse bem a vagina, dizendo que era para ninguém descobrir que eles tinham feito amor. Aconselhou-a também a não contar a ninguém para não atrapalhar o namoro deles.
Salatiel ainda levou a jovem à bica umas duas vezes, antes de terminar o namoro com ela.
Havia passado alguns meses e Salomé começou a namorar com um outro rapaz, agora com o conhecimento dos pais. O rapaz era trabalhador, honesto e muito respeitador. Suas carícias não passavam de beijos. Alguns meses depois ficaram noivos e o casamento foi marcado. Quando estava próximo da data marcada, Salomé começou a ficar intrigada com as amigas de sua mãe, quando falavam com ela em termos enigmáticos.
- Está chegando a data. Não é Salomé?
- Será que você vai fazer tudo direitinho na primeira noite?
- Te prepara para a primeira noite.
- A lua-de-mel vai ser aqui mesmo?
A jovem Salomé não sabia o que responder e quando ficava sozinha começava a pensar naquelas frases sem sentido, naquelas perguntas sem lógica e incompletas.
- O que será que elas querem dizer com “a primeira noite”? O que será que acontece na primeira noite?
Salomé estava intrigada com aquilo, porém não perguntava a ninguém sobre o significado daquelas frases.
O dia do casamento chegou e Salomé, vestida de noiva, ficou mais bonita do que já era. Houve o casamento, houve a festa, houve a valsa dos noivos e Salomé estava que esperava para ver o que ia acontecer de estranho naquela primeira noite tão comentada. Já passava da meia-noite, quando o marido chamou-a para irem para sua nova casa. Ao saírem da casa dos pais, Salomé pensou.
- Talvez seja agora que vai acontecer a tal coisa.
Os dois foram para o carro acompanhados de algumas pessoas. Entraram no carro e partiram. A nova casa não ficava longe, logo chegaram. O rapaz abriu a porta, acendeu a luz e os dois entraram. Ele tornou a trancar a porta e nada de anormal acontecia. Salomé já estava ficando impaciente.
- O que será que tem esta primeira noite, que eu não vejo nada diferente?
O jovem marido abriu uma garrafa de champagne e os dois tomaram a bebida quase em silêncio. O rapaz percebendo a ansiedade da Salomé, perguntou:
- Estás com medo?
- Não.
- Não precisa ter medo meu bem. A primeira noite é assim mesmo. Eu também estou ansioso.
Salomé ficou calada, olhando para o marido e pensando.
- O que será que tem esta primeira noite, que eu não vejo nada diferente acontecendo?
Eles trocaram algumas palavras soltas, quase sem sentido, porque o rapaz era tímido e a moça não sabia o que dizer. Já havia passado vários minutos, desde que pararam de beber, quando o jovem marido fez o convite.
- Vamos deitar.
Salomé, já um pouco decepcionada, porque não conseguia descobrir nada, respondeu:
- Vamos.
O rapaz, tentando ser romântico, tomou-a nos braços e levou-a para a alcova nupcial. Deitou-a na cama, que ele mesmo havia dado os últimos retoque e sentou-se ao lado e falou:
- Quando você quiser mudar de roupa, pode falar que eu saio um pouco, enquanto você se arruma.
- Então podes sair.
Ele levantou-se, pegou a roupa de dormir no armário, deu um beijinho na jovem esposa e saiu.
Quando ele julgou que havia passado tempo suficiente para ela se aprontar, chegou à porta , abria-a devagar e entrou. Salomé havia vestido uma camisola de mangas e barra rendada, que ganhara de presente e já estava deitada, com o lençol puxado até a altura dos seios. O rapaz deitou-se ao lado dela, beijou-a novamente e falou baixinho:
- Vamos fazer nenén, meu bem?
- Fazer nenén! O que é isto?
- Você não sabe o que é fazer nenén?
- Não.
- Está bem, meu amor. Eu te ensino.
Quando ele terminou a sua primeira relação sexual de casado. Salomé virou-se para ele e perguntou:
- Então é isto, que você chama de fazer nenén? Será que é isto que acontece na primeira noite?
- Sim. É isto mesmo, meu bem.
- O Salatiel chamava isto de “fazer amor” e ele fez foi durante o dia mesmo.
Foi assim que Salomé descobriu que já tinha feito tudo aquilo, só que com um nome diferente. Aquela era a primeira noite, mas já tivera o primeiro dia. Naquela ocasião não fizera nenhum nenen, mas fizera amor.
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