"Mas convencer o proletariado de que a palavra que lhe inocularam é perversa, que o trabalho desenfreado a que se dedica desde o início do século é o mais terrível flagelo que já alguma vez atacou a humanidade, que o trabalho só se tornará um condimento de prazer da preguiça, um exercício benéfico para o organismo humano, uma paixão útil ao organismo social, quando for prudentemente regulamentado e limitado a um máximo de três horas por dia, é uma tarefa árdua superior às minhas forças; só fisiologistas, higienistas, economistas e comunistas poderão empreendê-la."
(Paul Lafargue - 1833)
* Paul Lafargue
Médico cubano, genro de Marx.
Fonte: "O Direito à Preguiça", Editora Kairós, 1980.Tradução de J. Teixeira Coelho Netto.
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