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Poesias-->Caminhos -- 15/09/2001 - 22:22 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAMINHOS





O instante apenas anuncia-se,

Insinua-se,

Como a cristalina água

De um regato mágico...

E enquanto o espírito se rende,

Uma suave e distante sinfonia floresce,

Brotando de notas até então silentes...

Deus,

Ou o que quer que orquestre o universo

Conduz o homem

Em direção a paroxismos criativos

Num testemunho vivo

De sua existência...

E sob sua regência,

Deixamo-nos guiar pelos sons siderais,

Mergulhados em sonhos astrais,

Em um irreal caleidoscópio rodopiante,

Onde alegrias e enredos,

Desenham-se em mosaicos

De sensações quase táteis...

Volteando-se em redemoinhos,

Anovelam-se, enroscam-se, contraem-se

Envolvendo-nos num mistério prazeroso

Onde flutuamos e somos acarinhados

Por correntes de voláteis energias

Que se esfumam e se renovam,

Levando-nos a um universo de percepções

Apenas compreensíveis aos afagos do sentir!

Lágrimas despem faces,

Funde-se a um só momento,

Num misto de alegria e de tristeza...

O prazer da comunhão universal,

Sussurra-nos encantos,

E nos convida a dividirmos o mundo

Na mesma emoção...

E uma tristeza que nasce

Numa remota emoção,

Reflui nos vazios da alma

Onde sensações que não alcançamos

Nos convidam à realidade...

E quando,

Como no ocaso que desfaz o dia,

A música se finda,

O silêncio se faz quase audível...

E ao retornarmos à realidade,

Lentamente,

Renascemos mais uma vez...

Talvez,

Neste universo presciente,

Precisemos buscar, eternamente

A compreensão

Dos intangíveis caminhos

Do coração...



© J.B.Xavier e Nandinha Guimarães

Em 11.09.01







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