Usina de Letras
Usina de Letras
140 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50618)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140802)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Um país doente -- 11/08/2009 - 17:05 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um país doente


Continuo a desacreditar em um Brasil forte e saudável ao deparar-me com o descaso cotidiano em que se encontram a Saúde Pública e a Educação. Fala-se tanto e se faz tão pouco. O Estado deu as costas para os principais problemas sociais e se perde com a inutilidade do assistencialismo, mais político do que qualquer outra coisa. É uma vergonha que em pleno século XXI nós continuemos a enxergar essas mazelas cronificadas nas ações letárgicas e inúteis dos órgãos competentes, inquilinadores da alma do Estado.
Tenho o desprazer de constatar, no dia a dia do atendimento básico à saúde, as faltas de quase tudo o que é necessário para se enxergar uma Medicina decente, digna, esperada pela população carente, justamente essa que enche o bojo alicerçal da piràmide das castas sociais.
Sabemos que é uma obrigação do Estado fornecer os meios para que sejam promovidas a Saúde e a Educação Públicas. Isso é um fato! Mas, a desvontade estatal tem sido maior, e o descaso para com a efetivação dessas ações, o que tem existido.
Os postos de saúde desequipados, médicos mal pagos, funcionários sem as mínimas orientações para atuarem, administrações caóticas e o olhar governamental vago e inútil. E eu pergunto: o que pode esperar-se de tudo isso? Que país estamos construindo? Um país de consumidores de doença? Uma nação de inválidos? É muito séria toda essa situação fática. A sociedade está à toa no que tange aos principais direitos sociais, como saúde, educação e segurança públicas.
E a sociedade continua regando a esperança em ver um país mais digno, mais humano e mais saudável. O foco decisional deve mesmo mudar das autoridades enlouquecidas para a sociedade fragilizada.
Há dinheiro e falta decisão justa. A sonegação fiscal e a corrupção campeiam. A providência mais séria se sabe de onde deve vir, mas não vemos chegar. O basta em tudo isso é custoso, e o povo adoece mais e perde até parte da sua capacidade humana em ter esperanças em dias melhores, vivendo em um mundo menos injusto, mais habitável.
Eu não me canso de falar e de escrever e de publicar os meus discursos denunciando esse abandono social promovido pela inércia estatal, a morosidade de suas ações e a incongruência entre as propostas vomitadas nos palanques pré-eleitorais e a prática governamental dos eleitos. Longe está ainda o dia "D", quando iniciaremos a enxergar frutos novos de uma política social sadia. Passa da hora de vermos tudo isso. Essa demora tem adoecido ainda mais a sociedade.
Se o governo fomenta a produção de alimentos, arrecada impostos e promove a Educação e a Saúde da população, sobrará o dinheiro que hoje esse mesmo Estado gasta para prender e alimentar bandidos. Nem este, nem qualquer outro país sobreviverão sadios e dignos socialmente se não investir maciçamente na Saúde Pública e Educação. Nossos jovens devem passar o dia nas escolas-padrão, recebendo boa alimentação e uma educação digna. Se isso acontecer, na próxima geração estaremos vendo um país decente, onde haverá trabalho decente, saúde em abundància e segurança social públicas. Acorda, Estado, para que nossas esperanças floresçam e vivam.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui