De você, lembrar
É, do trem, o descarrilho
Pra fora dos trilhos.
É perder
A vergonha dos falso brios.
E se deslumbrar
Pelos teus brilhos.
E deixar
Fluir os represados cios.
E abrir
As comportas
Das represas,
Do amor, dos rios.
É amar
Sem medo de ter filhos.
É IR ao mar
Sem receio de desafios.
FRE**E,
Sem pavor de furacões,
Do Caribe, das ilhas
Na Costa Leste.
É sentir
Os pios
Das pulsões
E as fruir
Com arrepios.
Sentir seus frêmitos,
Seus gritos,
Em dias triplo,
De fio a pavio,
Em êxtases,
Sem qualquer frio,
Em estrépito
De Macaco Alfa bugio,
Em canto varonil
Que não é o do cisne.
A respeito disso,
Não tisne,
Nem cisme.
©Gabriel da Fonseca
Às Amigas, com carinho.
Kurita Kanibal Itinerante em C. Procópio em PR (Processo Revolucionário poético-musical), 31/08/07; 1018.
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 10/05/2008
Código do texto: T983131
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