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cronicas-->Fragmentos de um Diário - I -- 29/07/2009 - 18:45 (Nezinho Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São quase nove horas, da noite, claro. Sei que deveria dizer vinte e uma horas, mas prefiro dizer nove; é mais cómodo, embora eu não aprecie o comodismo.
Estou de serviço. Chego aqui às quatro horas, ou melhor, às cinco. Pra ser mais exato, faltavam quinze minutos para as cinco. Mas só assumi o posto às seis.
Tenho um parceiro, embora seja só por hoje. Não fiz questão de perguntar-lhe o nome, pois ele trata-me "Cara", ao passo que o trato de Senhor.
Ele é bem mais velho que eu. Conversador e malandro. Já surrupiou-me um cigarro, até agora, e tentou arrancar-me dinheiro emprestado. Não o conseguiu, pois estou mais duro que o sujeito daquela expressão chula e corriqueira que refere-se ao instrumento de suplício do indivíduo sexualmente pervertido.
Aqui é apenas um bairro de nossa cidade. Estamos encarregados da vigilància de uma obra da concessionária de água e esgotos, terceirizada por uma construtora privada da qual somos empregados.
Não há serviço para dois, aqui. Portanto, amanhã um de nos dois terá que ir para outro canteiro. Creio que serei eu, eu ouvi dizer que a outra obra é em um pequeno bairro, do outro lado da cidade.
De qualquer maneira a distància é a mesma, para mim. Uma hora de caminhada, saindo do bairro onde resido atualmente, na casa de um padrinho. Padrinho e irmão.
Bem, por enquanto e só. Tenho que fazer a ronda, ou melhor, tinha pois, o caro colega resolveu faze-la por mim, após surrupiar-me mais um cigarro.
Meu fósforo acabou, e ele saiu com a caixa vazia, dizendo "arranjar" mais. Agora estou sozinho, e tem duas mulheres me "rondando"...
Estão se aproximando...
Já chegaram...
... sentaram-se e perguntaram-me o nome.
Vou parar...
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