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Humor-->PERGUNTAR NÃO OFENDE -- 08/09/2006 - 18:57 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

PERGUNTAR NÃO OFENDE
(Por Domingos Oliveira Medeiros):

Se a quase totalidade da mídia impressa e eletrônica, com base nos resultados de diversos institutos de pesquisas de opinião, divulgadas à cada quinzena ( e, por vezes, até semanas) indicam a vitória - folgada - de Lula, ainda no primeiro turno, não estaria na hora de parar com essas sondagens? Caso contrário, é justo supor que as pesquisas, ou sondagens, à esta altura, funcionam como propaganda em favor do primeiro colocado. Principalmente em relação ao enorme contingente de eleitores ditos analfabetos políticos, para quem as eleições funcionam como uma espécie de corrida de cavalos, em que se aposta no favorito para garantir alguns trocados. Para alguns brasileiros, jogadores compulsivos, amantes da jogatina, como, por exemplo, o jogo do bicho, de cartas, do bingo, porrinha (basquete-de-bolso, jogo de palitos ... ) e, principalmente, do futebol, o importante é vencer, sempre, independente de o seu time ter jogado bem ou não. Apostar numa eventual zebra, no caso específico da corrida de cavalos, não faz a cabeça desses apostadores, em que pese o fato desse resultado redundar em ganhos bem mais significativos, em relação aos destinados aos vencedores favoritos.

A maioria desses jogadores preferem não correr riscos, sob o argumento de que “mais vale uma andorinha na mão do que duas voando”. São poucos os que não se conformam com migalhas. Que optam pelo risco, em busca de melhores ganhos. Diferente dos jogadores compulsivos, que apostam, tão-somente, no primeiro da relação fornecida pelas pesquisas. Contrariamente aos que fazem uso da coragem e da ousadia; estes não se deixam levar pela opinião de terceiros. Fazem suas próprias análises e apostam em mudanças, de fato. Mesmo correndo riscos. Mudanças, é bom que se diga, que resultem em ganhos mais significativos para todos. Em última análise, mudanças que os afastem, por quatro anos, das ilusões e violência da jogo política, onde prevalecem as jogadas perigosas, os insultos, entre jogadores, e entre eles e os juízes da partida, num festival de pênaltis simulados, inexistentes, onde, finalmente, os cartolas, os que bancam todo o processo, os banqueiros , por assim dizer, são os beneficiários de sempre, toda vez que o contingente de apostadores ousados, corajosos, porém indecisos, decidem por anular suas apostas, e desse modo, lamentavelmente, deixam de influenciar a torcida e a virada do jogo, favorecendo o time adversário, contribuindo, por conseqüência,. para a vitória do adversário, ainda que seu time esteja melhor em campo. .

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