Te vejo mulher...
Identifico as tuas obras,
Onde fias a toda hora. Inquietas oscilas,
Como o orvalho na nudez da noite, a refrescar a flor, em seu último grito.
A labuta é carreira que é marca única em
Sua história.
Imagine desse sonho reconstruir o futuro,
Mar de realizações vencidas...
Entre tantos desalentos, perfídias da vida e
Ilusões paridas.
Nessa estrada, não há quem não diga,você fibra,
A ostentar sempre guarida ao senhor. Enquanto o
Teu âmago, conserva o amor materno.
É verrossímil desenhar no escuro amigos puros,a
Revolver do anônimo a luz desse mundo.
Cuidadosa, verba a voz da alma com esperança em
Ideais que um dia...
a eternizarão nessa constante,liberdade e paixão
que vibras.
Te vejo mulher...Poetisa.
Identifico a menina enamorada,
na soleira da estrada, pensativa
como o pássaro no altar da copa da palmeira a cantar em cada amanhecer, Ave-Maria.
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