Uma bichinha iniciante nas calçadas de Copacabana, é convidada por outra, bem mais velha a ir até as ondas da praia.
Chegando ao mar uma onda gigante joga a bichinha no chão.
Molhada, grita! Grita pedindo socorro.
Um rapagão dentro dos um metro de noventa, corre e a salva. Ela agradecida, diz: O que posso fazer por você? Sou nova aqui e não tenho amigos, mas gostaria de manter nossa amizade.
O rapaz, percebendo que se tratava de uma bicha, diz: - Eu só transo com dinheiro. Você tem grana, trocados?
A bichinha: - Mas que mal educado! E chama a outra bicha, sua colega. Vem cá, vem cá! Esse cara nem tomou o chá lá em casa, e já quer o meu cofrinho.
A bicha velha para o rapaz: Não ligue para ela. Vamos lá à casa que vou preparar um chá para nós três, e você poderá usar nossos cofrinhos.
O rapagão olha para o céu e pensa: - Que bom esse salvamento! Estou desempregado e vou ganhar dois cofres. Devem estar abarrotados de grana.
Ao chegar ao apartamento da bicha velha elas começam a discutir:
A bicha velha: Ele tem que usar o meu cofre primeiro. Vocês estão em minha casa!
A bichinha: Mas eu que me ofereci a pagar o salvamento!
O rapagão ouvindo, diz: Não briguem por isso. Eu tenho duas mãos e pego os dois cofres.
As bichas indignadas, dizem: Mas você não tem no galinheiro, dois pintos!
O rapaz apavorado: - Mas eu tenho duas mãos. O que vocês estão dizendo?
As bichas: Malandrinho, você não sabe onde fica o cofrinho?
O rapaz: Não!
As bichas se entreolham e apontam para as nádegas. Enfia o teu pinto aqui para recolher as moedinhas. Mas tem que tirar de uma a uma.
Fim.