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Humor-->Estimulante do apetite -- 28/08/2006 - 10:42 (Jader Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estimulante do apetite e o elefante


Em São Sebastião, no Litoral Norte, havia um casal de médicos muito simpáticos. Eram eles, o doutor Álvaro e a sua esposa Eliza. Ele era bem magrinho e ela gigantesca. A doutora devia pesar alguma coisa perto de cento e vinte quilos. A esposa fazia ginecologia e o marido era pediatra. Nós os propagandistas visitávamos os dois e deixávamos as amostras de acordo com as suas respectivas especialidades. Um dia, chegou lá o João Macaco, propagandista do Frumtost, trazendo um novo estimulante do apetite. O tal estimulante tinha um nome sugestivo: Carnivix. Segundo o representante, tratava-se de um medicamento fabuloso, a salvação das crianças do Brasil. Ficariam todas gordinhas e fortes, com toda certeza.
O que complicou tudo foi a literatura do Carnivix. A peça promocional trazia uma ilustração pouco criativa, na qual havia um elefante com olhos de felicidade sendo devorado por um menino magrinho e guloso. Aquele menino supostamente teria tomado o Carnivix... O João Macaco iniciou a sua apresentação. Abriu a literatura e disse as palavras fatais: “Doutor Álvaro, se o senhor quiser comer um elefante inteiro, tome Carnivix...” O doutor Álvaro, marido da mais que obesa doutora Eliza, coçou a cabeça, olhou bem para os propagandistas que enchiam o seu consultório e, num cavo e profundo lamento, disse: “Meu filho, não me faça esta proposta!... já como um elefante quase todos os dias!...”
Foi uma explosão de gargalhadas. Rimos bastante do espirituoso trocadilho do doutor Álvaro, mas o João Macaco não entendeu a piada e, mais tarde, quando foi visitar a doutora Eliza, passou o recibo da sua ignorância: “Doutora Eliza, juro que não entendi bem... O doutor Álvaro é tão magrinho e acaba de me dizer que come um elefante todos os dias... Creio que ele está precisando tomar Carnivix, a senhora não acha?...” Tremenda mancada do Macaco! Não posso assegurar, mas estou quase certo de que o doutor Álvaro passou por momentos difíceis quando voltou pra casa, onde um “elefante” furioso certamente o aguardava...


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