Vós sois bruta,
Vós sois mulher, da terra, do barro, o cheiro cativo de mato.; és bruta.; és flor...
Bruta Flor,
Bruta Flor...
Bruta com amor.
Bruta Flor.;
em seus loiros cabelos acomodados,
em seus cabelos castanhos diferenciados,
em seus negros cabelos, em seus loiros cabelos pintados.
Vós ssois o tom apressado.;
luz em alma acalmada, voz em estridente som de boca, que ousa verbar aos ouvidos consoantes prazeres.
Por vós bruta flor. Bruta flor... Pessoa rara,
pessoa.; pessoa meiga, menina.
Bruta Flor, bruta que arranha, que berra, fera.
Na verdade flor agreste,
Celeste.; índia, branca, negra... Morena na flor da água.
Vós sois o silêncio da noite, quer em cor, quer em brasas, quer em frio, em horas de cio...
Orvalho aljôfado em rascunhos carvão, as vezes em dor, as vezes sem tino, mortal a tecer no poente nu do colo virgem, saturado, o calor que adoça nos lábios favos do bem e do mal.
Mulher, mulheres de areia com certeza, na verdade crianças a forjar na sombra, com os dedos, o carinho meigo, o perfume no andor da tarde, que se estende por essa cidade, por essa saudade, que em brados loucos perfilam o bendito, dentre outros, esse surtuoso amor, esse tom, de um simples homem. |