Quero um abraço apertado
Um beijo desses babado
Um arrocho contra a parede
Um tesão doido, uma sede
Uma vontade bem desvairada
De morrer no teu corpo, ó amada
Num coito de plenilúnio
Tornado, furacão, redemoinho ...
Depois, amanhecer claridade
Menino sem retrocesso de idade
Criança brincando na rua
Estrada-você, toda nua
Encanto infinito nos olhos
Agora exaustos, cerrados
Para não acordar da voragem
Que todo o teu ser contém.
- por JL Santos, em 22/04/2007 - |