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Humor-->"L" de ladrões ... = Abre-te Brasília !... -- 24/08/2006 - 15:40 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Após um suficiente adestramento no satisfatório domínio das letras e dos números, comecei a tomar contacto com a História de Portugal na 3ª. classe da instrução primária. No passo seguinte, ano de exame oficial, logrei ser aluno distinto sobre os diversos saberes que me foram ministrados. Era de facto muito bonzinho, quase óptimo nas minhas obrigações e pretações escolares.

Hoje, distante 57 anos do primeiro diploma, lembro-me claramente do pormenor histórico que então mais me fascinava: a exemplar honradez do aio portucalense Egas Moniz, algo muito simples que ainda hoje me empolga e impressiona.

Em 1131 D.Afonso Henriques sente-se com força para destruir os laços de submissão que o ligavam a Afonso VII. Faz-lhe guerra, invade a Galiza e sai vitorioso na batalha de Cerneja.

Nove anos antes, Egas Moniz, dado o cerco a Guimarães e em nome do Condado Portucalense, tinha prestado voluntariosa e leal vassalagem ao declarado soberano hispânico.

Ao constatar o abrupto rompimento, Egas Moniz, acompanhado da mulher e dos filhos, apresentou-se perante o trono de Afonso VII, descalço e de corda ao pescoço, cortando as barbas e oferecendo a sua e a vida dos seus a fim de colmatar com corajosa honra a traição de seu amo.

Bem, entre Egas Moniz e Lula da Silva decorreram 875 anos, muito tempo entre os extremos da honra e da dignidade humana, ou seja, entre a honra toda e honra nenhuma.

Infelizmente em 2006, num imbróglio demasiado óbvio que conspurca sem equívoco a mais alta magistratura do Brasil, constata-se que Lula da Silva não é um cidadão minimamente honesto. Colocou-se abaixo de todas as suspeitas e vituperações, tornando-se num vulgaríssimo infractor do direito comum com a impositiva agravante da impunidade.

Ora assim, exemplarmente deveras, nas belas histórias das mil-e-uma-noites o Alibabá sempre foi um ladrão fascinante, digno de cumprimentar as mais fabulosas dignidades...

António Torre da Guia


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