À jornalista Elisa,
A luz forte ofuscava
a vista dos que estavam
dispostos à exposição.
A timidez, então, vasta
e a voz ingênua e casta
traíam nossa aflição!
Porém, seu jeito tão calmo
no palco imaginário,
simbolizou proteção.
E por sua paciência,
pela bem-vinda presença,
com o verso feito um fio,
fomos lá ao desafio.
Aí, então, na telinha,
com a voz fraca, fininha,
conseguimos declamar
a poesia, que clemente,
nessa hora, de repente,
resolveu colaborar!
Obrigada bela Elisa,
pela graça natural,
pela intervenção precisa,
branda e profissional!
Maria da Graça Almeida
|