O Brasil esteve na Copa do Mundo de Futebol na Alemanha e vestiu-se inteiro vestido de verde e amarelo. Nessa época, homens, mulheres e crianças foram acometidos de grande fervor e paixão pela bandeira nacional. Mas, além do futebol, também existe outra paixão nacional: a mulher.
O que o futebol e a mulher representam para o brasileiro? No caso do futebol, em particular da seleção brasileira, a derrota do escrete canarinho traz ao homem - mais a ele do que à mulher - enorme tristeza e desânimo. E quem pode tirar o homem do marasmo se não “elas”? Quando falo aqui da mulher não quero vulgarizar o sexo feminino. Pelo contrário, procuro ressaltar a importância dela para o engrandecimento espiritual e financeiro do homem.
Quando a seleção vence, a alma do brasileiro se enche de orgulho e chega-se a esquecer os grandes problemas nacionais. Semelhante entusiasmo somente quando o amor entra em campo e o homem vence a solidão. Os deuses do futebol e o cupido, com sua flecha certeira, formam um time imbatível. Foi esse time que levaram a Neblina e o Márcio ao altar em plena copa do mundo. Ele garante que sacramentou a lua-de-mel na hora do jogo.
O que fica depois da copa? Durante os noventa minutos do jogo os nervos do torcedor estão concentrados vibrando pela vitória brasileira. Nem mesmo nos quinze minutos de intervalo ele relaxa e sai de campo, é mais um jogador. Mas quando o jogo acaba o que fica é a alegria dos vitoriosos ou o choro dos derrotados. Quem realmente fica, independentemente do resultado, é a mulher. Ela não dá alegria só a cada quatro anos, ela está presente em todos os quatro anos enquanto o homem espera a próxima copa.