Usina de Letras
Usina de Letras
87 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62237 )

Cartas ( 21334)

Contos (13264)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50635)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140809)

Redação (3307)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6192)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->E agora Daniel -- 24/05/2002 - 13:51 (Ayra on) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ora! Ora! Danié
(Como te chama o Limeira)
Tu vais arrastar o pé,
Botar roda em tua cadeira,
Depois que eu fizer bagaço,
Dos seus versos fazer laço,
Poupe-me da choradeira.
Assim que te der despacho
Te chamo uma carpideira
Já que te mandei pro diacho
Te rezo uma missa inteira.

Sete dias de velório
Sete palmo do teu chão
Cantador faz repertório
Pra te entregar pela mão
Ao tinhoso ordinário
O fumegante cramunhão.
Que vai te pelar sacrário
Pois tu foste salafrário
Vai sofrer feito um pagão.

Já disse e não mais repito
Que pra cordelar bonito
Tranco rua e roubo moça.
Deixo caboco na poça
Dou até rasteira em cobra.
Dobra a língua, ó cordeleiro,
Senão o Brasil inteiro
Vai saber de tua obra,
Cabra que torce figueira,
Rubra dama trepadeira;
Homem de duplo papel
Que de dia faz cordel
E de noite é trapaceira.

Sou conhecido de Icó
Me casei lá em Pombal
Já vivi em Mossoró
Fiz meus votos em Sobral.
Graduado em Menestrel
No Distrito Federal
Mato a cobra e mostro o pau,
Mas só pra moça decente.
Jacaré não escova o dente
Porque tem o braço curto.
Meu verso já virou surto,
Já me sinto até doente.
Do Ciro só vejo o luto...
Lula-la pra presidente
Já que em jacaré falei
E você falou de enxame.
Bicho d’agua que né rei
Vira bolsa de madame.

E se tu come a tal abelha
Eu sei mastigar vespeiro
Solto ferrão pela orelha
Crio espim no corpo inteiro.
Eu troco trova por sova
Sopapo e palavreado
Não te chamo de veado
Pois já velo tua cova.

Se fui grosseiro desculpe.
Se fui rápido e rasteiro
É que tu do doce cuspe
Jogou mel no meu terreiro.
Ao cuspe prefiro a paia
A paia o paiol e o pano
Tu que é lá de Caucáia
Vai compreender meu plano.

Maria do Carmo conheço
Eu e mais dois fulano.
De chifre eu nada entendo
Entendo em quem to botando.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui